sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Oração de cura para o coração triste

Deus, fonte da verdadeira felicidade, quer nos ver alegres

mirada triste - pt
O Papa Francisco nos fala constantemente da alegria:
 

“O coração do homem deseja a alegria. Todos desejamos a alegria, cada família, cada povo aspira à felicidade. Mas qual é a alegria que o cristão está chamado a viver e a testemunhar?

É a que vem da proximidade de Deus, da sua presença na nossa vida. Desde quando Jesus entrou na história, com o seu nascimento em Belém, a humanidade recebeu o germe do Reino de Deus, como um terreno que recebe a semente, promessa da colheita futura. Não é preciso continuar a procurar noutra parte! Jesus veio trazer a alegria para todos e para sempre!” (Ângelus, 14 dez 2014)

Mas às vezes experimentamos a tristeza em nossa vida e não sabemos como enfrentá-la.

Sabendo que Deus nos quer alegres e que a tristeza é uma ferramenta do demônio para levar-nos a pecar, precisamos buscar combater essa tristeza em todo momento. Para isso, a Bíblia nos oferece o segredo da sabedoria: "Alguém entre vós está triste? Reze!" (São Tiago 5, 13).

A verdadeira alegria nos vem de Deus, e precisamos recorrer a Ele em oração, pedindo-lhe que nos ajude a restaurar nosso coração ferido. Apresentamos, a seguir, uma poderosa oração de cura da tristeza:

ORAÇÃO

Senhor Jesus,
tu conheces a minha tristeza,
essa tristeza que invade meu coração,
e sabes a origem dela.
Hoje me apresento a ti
e te peço, Senhor, que me ajudes,
pois já não posso continuar assim.

Sei que tu me convidas a viver em paz,
com serenidade e alegria,
inclusive em meio às dificuldades cotidianas.
Por isso, eu te peço que coloques tuas mãos
nas feridas do meu coração,
que me fazem ser tão sensível aos problemas,
e me libertes da tendência à tristeza e à melancolia,
que tomam conta de mim.

Hoje te peço que tua graça restaure a minha história,
para que eu não viva escravizado
pela lembrança amarga
dos acontecimentos dolorosos do passado.
Como eles já passaram,
não existem mais,
eu te entrego tudo aquilo por que passei e sofri.

Quero perdoar-me e perdoar,
a fim de que a tua alegria comece a fluir em mim.

Eu te entrego as tristezas unidas às preocupações
e aos temores do amanhã.
Esse amanhã tampouco chegou e,
por isso, só existe na minha imaginação.
Devo viver somente o hoje,
e aprender a caminhar na tua alegria no momento presente.

Aumenta minha confiança em ti,
para que minha alma cresça em júbilo.
Tu és Deus e Senhor da história e da vida,
das nossas vidas.
Por isso, toma a minha existência
e a das pessoas a quem amo,
com todos os nossos sofrimentos,
com todas as nossas necessidades,
e que, com a ajuda do teu poderoso amor,
cresça em nós a virtude da alegria.
Amém.


Fonte: Aleteia

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Formas – não tão evidentes – de abandonar seus filhos

Seus filhos precisam de você muito mais do que você imagina

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Abandonar um filho quando ele mais precisa dos pais significa deixá-lo sem atenção e cuidado, sem o amparo e proteção de que precisa, causando danos talvez irreparáveis em seu ser.
Alguns pais recorrem a elaborados mecanismos de justificação, e quanto mais o fazem, mais endurecem seu coração à verdade de estar cometendo uma ação inumana, pela qual rejeitam assumir com plenitude o amor ao maior dos dons.
Esta é a mais vil manifestação do egoísmo e covardia de quem é incapaz do amor verdadeiramente pessoal.
Muitos pais jamais abandonariam um filho na porta de uma casa qualquer. Mas existem muitas formas de abandono que não costumam ser evidentes e que já adquiriram aceitação em muitas consciências.
Tais formas de abandono têm uma história em comum: gerar os filhos foi a parte fácil, mas sua criação, que exige educação com amor de abnegação e sacrifício, dura muitos anos. E é nesta fase que pode acontecer o maior abandono.
Algumas formas de abandono:
– Quando A Sra. e o Sr. Sucesso Profissional não têm tempo pessoal para seu filho, dada sua importante “autorrealização”, já que “tempo é dinheiro” e não dá para pensar nos outros. Então apelam ao famoso “tempo de qualidade”, enchendo os filhos de presentes, pagando colégios de tempo integral etc.
– Quando o tempo dos filhos é dedicado à academia, às reuniões sociais, enquanto os filhos ficam à mercê da internet, televisão ou babá.
– Quando se deixa os filhos o final de semana inteiro com os avós, “porque cuidarão bem deles e os amam muito”.
– Quando se deixa o filho o dia todo com os avós de maneira constante, “porque cuidam bem dele e o amam muito”.
– Quando se envia o filho adolescente para estudar fora do país durante anos, para evitar os problemas desta fase, e dando mais prioridade à aprendizagem de um idioma novo do que ao acompanhamento nesta etapa tão crucial da vida.
– Quando o filho se torna somente o cartão de visitas dos pais, que condicionam sua aceitação a que seja um aluno brilhante.
– Quando os pais se esquecem que a verdadeira educação acontece no ser dos filhos, e a medem apenas pelos resultados no ter, saber e fazer. Quando se negam a escutar, compreender e comunicar-se com os filhos, para ajudá-los a dirigir sua vida com plena liberdade.
– Quando os pais em conflito usam os filhos como luvas de boxe em suas frequentes brigas.
– Quando os pais se divorciam e tratam o tema da guarda dos filhos como se discutissem pela casa ou pelo carro, sem considerar o grande dano que lhes causam.
– Quando os filhos se tornam uma válvula de escape da pressão que os pais sentem diante das provações da vida, sendo então violentados, humilhados.
– Quando os pais desconhecem que seu maior valor é saber amar, acolhendo o filho somente por ele ser quem é, porque é esse amor que estrutura a personalidade do filho, mediante a identificação e as experiências vividas com seus pais.
Porque, para bem ou para mal, os pais serão sempre a principal referência da identidade dos filhos.

Fonte: Aleteia

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

4 passos para superar a síndrome do ninho vazio

Nossa casa estava sempre cheia e alegre com os filhos, mas agora só há silêncio e solidão. O que fazer?

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Os filhos crescem, vão estudar fora, se casam e, cedo ou tarde, deixam a casa dos pais, o ninho em que cresceram.
Para os pais que enfrentam a “síndrome do ninho vazio”, Ghislaine Demombynes, coautora do livro “Filhos adultos: do apego à autonomia”, compartilha conosco 4 passos que ajudarão a transformar esta experiência:
1. Aceite sua dor
Aceite e valorize seu sofrimento, porque ele nasce do imenso amor que você tem pelos seus filhos. Converse com essa dor, tenha paciência. Você está começando uma mudança em sua vida; tente confiar em que o que virá pela frente também trará realizações.
2. Aproveite o que você tem agora
Mais tempo disponível, menos responsabilidades do lar: é hora de buscar ocupações saudáveis, que lhe façam bem. Explore seus hobbies, renove seu casamento, aproveite as oportunidades sem culpa, já que, ao cuidar de você mesmo(a), estará fazendo um bem aos seus filhos também.
3. Seus filhos precisam de outro tipo de atenção
A relação com os filhos adultos se transforma, e isso acontece para o bem de todos. Você já não precisa opinar ou aconselhar, se não lhe pedirem isso. É preferível deixá-los tomar suas decisões e consolidar sua autoconfiança. Seu papel agora é incentivá-los a seguir seu caminho com independência.
4. Lembre-se das etapas da mudança:
Temor: você sentirá medo da mudança, do vazio em casa, de perder o que tinha.
Resistência: você pode sentir vontade de manter a relação de proteção e autoridade com seus filhos, como quando eram adolescentes.
Aceitação: ao ver que seus filhos estão se desenvolvendo e se realizando de maneira independente, começará a comemorar suas conquistas, e acompanhará seus fracassos com a certeza de que o fracasso é apenas uma lição para o futuro.
Crescimento: ao mudar, pelo bem dos seus filhos, você também encontrará novas facetas de si mesmo(a), maior independência e novas possibilidades: terá crescido como pessoa e se tornará um modelo para seus filhos.
Finalmente, a especialista sugere: “Precisamos dar as boas-vindas a um novo tipo de relação com nossos filhos. Começar a construí-la exige dedicação e coragem para enfrentar a mudança. De nós depende ficar amargurados ou desfrutar desta nova etapa na vida de todos”.

Fonte: Aleteia

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Ensine às crianças o valor das coisas, não o preço

Se não somos felizes com o que temos, também não seremos com o que nos falta

What do parents' duties as the "primary educators" of their children entail?
Ensine as crianças a serem felizes, não a serem ricas. Faça-as saber que o valor de uma pessoa não está no que ela tem ou deixa de ter do lado de fora, mas no que ela tem por dentro. Ensine-as a desenvolver boas estratégias e habilidades que as ajudem a compreender quem elas são no mundo.
Essa educação em valores e em emoções apoiará seus sucessos como pessoas e como sociedade. Assim, se uma criança sabe estabelecer limites e respeitar a si mesma, saberá fazer o mesmo com os demais.
Por isso, se quisermos colher, teremos que semear o campo e tentar evitar dar valor ou protagonismo a alguma coisa sem fazer valer princípios moralmente adequados.
Para isso poderemos aproveitar seu desconhecimento e não danificar sua inocência; por exemplo, para uma criança que ainda não compreende a administração do dinheiro, tem mais valor uma pequena moeda do que uma nota. Por quê? Porque as moedas a divertem, podem rodar, elas podem simular uma compra, etc.
Ou seja, as crianças ficam felizes com tudo aquilo que lhes proporcione carinho, diversão e apoio. Somos nós que ensinamos a elas que o valor está no preço e não nas intenções, nas possibilidades ou no carinho.
Como é evidente, geralmente fazemos isso sem querer, com o simples gesto de dar mais importância ou relevância a aquilo que julgamos mais importante, bonito ou divertido.
Em definitiva, o objetivo é que a criança compreenda que as pessoas são as que têm o protagonismo de sua vida, não seus pertences. Do mesmo modo, elas deverão entender que o importante por trás de tudo que tentam fazer é a intenção e o esforço.
Portanto, para alcançar tudo isso, temos que conseguir que entendam o que é o esforço, o que são as boas intenções.
crianças
Ser feliz tem pouco a ver com o material
É difícil não cometer erros pelo caminho quando vivemos em um mundo que se move muito bem quando se trata de dinheiro. Entretanto, partimos do princípio de que todos nós queremos que as nossas crianças sejam felizes.
Assim, como a felicidade real se consegue com carinho, com experiências compartilhadas, com amor e com compreensão, o essencial é que ajudemos as nossas crianças a dar tudo de si para que compreendam que as recompensas estão no seu interior.
Oferecemos a vocês algumas ideias simples para estimular que aprendam desde pequenos o valor das coisas:
- Elaborar uma caixa de tesouros das ruas
É muito importante que a criança tenha uma caixa com coisas que lhe chamam a atenção nos seus passeios pela rua, pelo parque ou pelo bosque. Ou seja, a ideia é que elas possam ter um lugar para guardar aqueles pauzinhos, pedras, pinhas, folhas, flores que tenham chamado sua atenção e que lhes parecem atraentes.
Neste sentido, isto os ajuda não só no nível sensorial, mas também no cognitivo. Elas podem fazer artesanatos, construir contos ou histórias, inventar jogos… São luxos ao alcance de suas mãos.
2- Quando tiver que dar um presente, que seja manual
Estamos tão acostumados a ir à loja para comprar o que for, que já nem sequer fazemos postais ou cartões de aniversário. Os trabalhos manuais nos ajudarão a acabar com esse vício tão materialista, premiando sempre o esforço através da gratidão e da felicidade de outros.
3- Personalizar nossas coisas com um selo pessoal
Elaborando um selo pessoal conseguiremos que cada coisa seja única e insubstituível. Ou seja, quando um brinquedo se quebra, o que irá substituí-lo não poderá significar o mesmo.
Chaves para ensinar o valor do esforço
– A criança deve “merecer” os prêmios. Não é adequado comprar por comprar (ou dar por dar) simplesmente porque gostamos deles, porque eles nos pedem isso ou porque gostam daquilo. Cada coisa deve adquirir um significado positivo, além do material.
– Dê o exemplo. Se as crianças virem que você se esforça e que valoriza aquilo que tem, compreenderão que isso é algo positivo e o assumirão mais facilmente.
– Recompense seu esforço; ou seja, incentive o empenho e dê importância para cada pequeno ganho. Nesse sentido, devemos enfatizar cada pequena decisão através da qual elas assumam o esforço como a via para conseguir aquilo que querem.
– Assinale aquelas situações que forem mais claras nesse sentido e faça-o diariamente. Ou seja, simplifique os valores e coloque-os como protagonistas sempre que puder. Assim, a criança poderá se identificar com eles e isso as ajuda a transportar os aprendizados para elas mesmas.
– Sempre é positivo incorporar contos e histórias, pois são ferramentas muito úteis na hora de implementar valores. Eles as fazem refletir e adequar seus sentimentos a elas mesmas e ao mundo real.
Lembre-se de que, se não somos felizes com o que temos, também não seremos com o que nos falta, pois o verdadeiro valor e a melhor recompensa estão naquilo que pertence à nossa essência e que se guarda no armário do nosso coração.

(via A mente é maravilhosa)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Papa Francisco: o ciúme e a inveja crescem como erva daninha

O Papa falou hoje sobre os danos desses pecados e explicou como evitar que eles se alastrem pelo coração

Pope Francis - general audience - Paul VI Hall - Vatican, Wednesday, Jan. 20, 2016

O Papa Francisco comentou hoje sobre os danos dos pecados do ciúme e da inveja.
Em sua homilia em Santa Marta, o Papa pediu que o Senhor “nos preserve” desses pecados que existem inclusive nas nossas comunidades cristãs e que usam a língua para matar os outros.
Que coisa feia é a inveja
A Primeira Leitura (1 Sam 18, 6-9: 19,1-7) narra o ciúme de Saul, Rei de Israel, em relação a Davi. Depois da vitória contra os filisteus, as mulheres cantam com alegria dizendo: “Saul matou mil, mas Davi 10 mil”. Assim, a partir daquele dia – destacou o Papa Francisco – Saul olha com desconfiança para Davi, pensando que possa trai-lo, e decide matá-lo. Depois, segue o conselho do filho e revê sua decisão. Mas depois, retoma seus pensamentos negativos. O ciúme – relevou o Papa – é “uma doença” que volta e leva à inveja:
“Que coisa feia é a inveja! É uma atitude, um pecado feio. E no coração, o ciúme ou a inveja crescem como a erva daninha: cresce, mas não deixa a erva boa crescer. Tudo o que pensa que pode ofuscá-lo, lhe faz mal. Não está em paz! É um coração atordoado, é um coração feio! Mas também o coração invejoso – ouvimos aqui – leva a matar, à morte. E a Escritura o diz claramente: por inveja do diabo, a morte entrou no mundo”.
A inveja mata também nas nossas comunidades
A inveja  “mata” – afirmou o Papa – “e não tolera que o outro tenha algo que eu não possuo. E sempre sofre, porque o coração do invejoso ou do ciumento sofre. É um coração sofredor!”. É um sofrimento que deseja “a morte dos outros. Mas quantas vezes, exclamou o Pontífice, nas nossas comunidades – não devemos ir muito longe para ver isso – por ciúme se mata com a língua. Alguém tem inveja daquele, daquele outro e começam os fuxicos: e os fuxicos matam!”:
“E eu, pensando e refletindo sobre estre trecho da Escritura, convido a mim e a todos a entender se em meu coração existe algo de ciumento, de invejoso, que sempre leva à morte e não me faz feliz; porque esta doença leva sempre a ver o que o outro tem de bom como se fosse contra você. Isto é um pecado muito feio! É o início de muitas criminalidades. Peçamos ao Senhor que nos dê a graça de não abrir o coração aos ciúmes, de não abrir nosso coração às invejas, porque estas coisas causam a morte”.
Jesus entregue por inveja
“Pilatos – concluiu o Papa – era inteligente e Marcos, no Evangelho, diz que Pilatos percebeu que os chefes dos escribas haviam lhe entregado Jesus por inveja:
“A inveja – segundo a interpretação de Pilatos, que era muito inteligente, mas covarde – é que levou Jesus à morte. O instrumento, o último instrumento. Entregaram-no por inveja. Peçamos também a graça de não entregarmos nunca, por inveja, à morte, um irmão, uma irmã da paróquia, da comunidade, e nem um vizinho do bairro. Cada um tem seus pecados, cada um tem suas virtudes… são próprias de cada um. Olhar o bem e não matar, com fofocas, por inveja ou ciúmes”.

(Rádio Vaticano)

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Você toma decisões por medo ou por amor?

A pergunta que não quer calar: você pretende controlar sua vida ou confiar em Deus?

Star_wars
Às vezes deixo de fazer as coisas por achar que não é a hora certa, ou porque me dá medo de errar na tentativa. Às vezes paro e deixo de lutar, de amar, de me entregar.
Em um ato egoísta, penso em mim, nos meus planos, nos meus desejos. Olho para mim, para as minhas necessidades, para o que me falta, para o que me alegra.
Tenho receio de que minhas ações não se tornem realidade por causa do medo da vida. Me dá medo perder aquilo por que anseio, perder o que tenho. O medo às vezes nos acorrenta.
Em um momento da saga Star Wars, o Mestre Yoda diz a Anakin: “O medo é o caminho para o lado negro. O medo leva a raiva, a raiva leva ao ódio, o ódio leva ao sofrimento”.
O medo que temos pode nos levar à raiva, a lutar para não perder o que amamos. O medo pode nos fechar em nós mesmos e pode acabar provocando aquilo que mais tememos.
É verdade, gostaríamos de ser poderosos como Deus, ser como deuses. Poder controlar a vida e a morte. Mas somos frágeis. Somos dependentes de um Deus que nos ama e nos conduz. Temos medo e muitas vezes não somos livres para amar.
O medo de perder o que mais ama, a vida da sua esposa, leva Anakin a evitar sua morte usando qualquer método. Ele quer ter poder para salvar sua vida, para que nunca morra.
Na verdade, o coração deseja um amor eterno, uma vida eterna. É assim que Anakin passa para o lado negro, achando que dessa maneira possuiria um conhecimento mais profundo da vida e da morte.
O medo o leva à raiva, e a raiva o afasta daquela a quem tanto ama. E então, ao passar para o mal, provoca a morte da sua mulher, que já não quer continuar vivendo.
Sempre que penso nesse momento do filme, vejo a força das nossas escolhas. Optar pelo bem ou pelo mal. Querer controlar a vida e a morte ou confiar em um Deus que nos conduz.
O que escolhemos nos forma e nos transforma. Nos torna melhores ou piores pessoas. Nossas decisões marcam quem somos e o que podemos chegar a ser.
Mas o medo muitas vezes decide nossas escolhas. Então reflita: como você lida com seus medos ao pensar no futuro? O que você tem mais medo de perder? Você confia em um Deus misericordioso que ama você com loucura e jamais deixará seus passos se perderem?…

Fonte: Aleteia

terça-feira, 19 de janeiro de 2016


Papa: não há Santo sem pecado, nem pecador sem futuro

“Nós somos tantas vezes escravos das aparências, escravos das coisas que aparecem e nos deixamos levar"

Pope Francis - general audience - Paul VI Hall - Vatican, Wednesday, Jan. 13, 2016
Deus não fica nas aparências, mas vê o coração. Foi o que afirmou Francisco na missa matutina na Casa Santa Marta nesta terça-feira (19/01), centralizada na primeira Leitura, que narra a eleição do jovem Davi como rei de Israel. O Papa destacou que também na vida dos Santos há tentações e pecados, como demonstra a própria vida de Davi, mas jamais se pode usar Deus para vencer uma causa própria.

O Senhor vê o coração, não fica nas aparências
O Senhor rejeita Saul “porque tinha o coração fechado, não havia obedecido ao Senhor” e pensa, portanto, em escolher outro rei. Uma escolha distante dos critérios humanos, já que Davi era o menor dos filhos de Jessé, um rapaz. Mas o Senhor faz entender ao profeta Samuel que para ele não conta a aparência, “o Senhor vê o coração”:
“Nós somos tantas vezes escravos das aparências, escravos das coisas que aparecem e nos deixamos levar por essas coisas: ‘Mas isso parece …’ Mas o Senhor sabe a verdade. É assim esta história. Passam os sete filhos de Jessé e o Senhor não escolhe ninguém, os deixa passar. Samuel se encontra um pouco em dificuldade e diz ao Pai: ‘’A este tampouco o Senhor escolheu’?’ ‘’Estão aqui todos os teus filhos?’ ‘’Resta ainda o mais novo, que está apascentando as ovelhas’’. Aos olhos dos homens, este jovem não contava”.

Davi reconhece seu pecado e pede perdão
Não contava para os homens, mas o Senhor o escolhe e ordena a Samuel de ungi-lo, e o Espírito do Senhor “se apoderou de Davi”. E, a partir daquele dia, “toda a vida de Davi foi a vida de um homem ungido pelo Senhor, eleito pelo Senhor”. “Então – se pergunta Francisco – o Senhor o fez santo?” Não, é a sua resposta, “o Rei Davi é o santo Rei Davi, isso é verdade, mas Santo depois de uma longa vida”, mas também uma vida com pecados:
“Santo e pecador. Um homem que soube unir o Reino, soube levar adiante o povo de Israel. Mas tinha as suas tentações… tinha seus pecados: foi também um assassino. Para encobrir sua luxúria, o pecado de adultério, mandou… comandou que matassem. Ele! ‘Mas o santo Rei Davi matou?’ Mas quando Deus enviou o profeta Natã para que visse esta realidade, porque ele não tinha se dado conta da barbárie que havia ordenado, reconheceu: ‘pequei’. E ‘pediu perdão’”.
Assim, prosseguiu o Papa, “a sua vida seguiu adiante. Sofreu na carne a traição do filho, mas nunca usou Deus para vencer uma causa própria”. Assim, recordou que, quando Davi deve fugir de Jerusalém, devolve a Arca e declara que não usará o Senhor em sua defesa. E quando era insultado Davi, em seu coração, pensava: “eu mereço”.

Não existe Santo sem passado, tampouco um pecador sem futuro
Depois, destacou Francisco, “vem a magnanimidade”: poderia matar Saul “mas não o fez”. Eis o Santo rei Davi, grande pecador, mas arrependido. “Me comove – confessou o Papa – a vida deste homem”, que nos faz pensar em nossa vida.
“Todos fomos escolhidos pelo Senhor para o Batismo, para estar no seu povo, para ser Santos; fomos consagrados pelo Senhor neste caminho da santidade. Foi lendo esta vida, de um menino – aliás, não um menino, um rapaz – de um rapaz a um idoso, que fez tantas coisas boas e outras nem tanto, que me ocorre que no caminho cristão, no caminho que o Senhor nos convidou a percorrer, não há nenhum Santo sem passado, tampouco um pecador sem futuro”.

Fonte: (Rádio Vaticano)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Por menos fuxico e mais sabedoria: o critério das três peneiras

Pessoas nobres falam de ideias e sonhos; pessoas comuns falam de coisas; pessoas mesquinhas falam dos outros



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Existem vários conselhos para nos ajudar a decidir se vale a pena ou não relatar algum fato. Um dos mais conhecidos é o “critério das três peneiras”:
  1. A primeira peneira é a da VERDADE: Você tem plena certeza de que esse fato é verdadeiro?
  2. A segunda peneira é a da BONDADE: Mesmo que esse fato seja verdadeiro, você gostaria que os outros o relatassem caso fosse um fato a seu respeito?
  3. A terceira peneira é a da NECESSIDADE: Você acha mesmo necessário passar esse fato adiante? Ele vai mesmo servir para fazer o bem?
Se aquilo que você queria contar tiver passado pelas três peneiras, vá em frente. Se não passar, reflita melhor.
E lembre-se sempre de outra sábia constatação popular:
“Pessoas nobres falam de ideias e sonhos;
pessoas comuns falam de coisas;
pessoas mesquinhas falam dos outros”.

Fonte: Aleteia

sábado, 9 de janeiro de 2016

Oração para entender Deus

Um desabafo sincero em forma de prece, especialmente para quem está passando por dificuldades

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Senhor,
confesso que muitas vezes não te entendo.
Muitas vezes, a paisagem dos meus dias
não é como a que eu gostaria de ver.
Tenho muitos medos, preocupações
e tristezas ao meu redor.

Uma e outra vez,
a alegrai se sente convidada a retirar-se
sem avisar para onde vai.
Como fazer para seguir em frente?

Eu te apresento minhas perguntas
que se transformam em queixas.
Por quê? Como? Por que comigo?

Às vezes deixo a esperança
do outro lado da porta.
Não te entendo, confesso.
É muito difícil, mas
creio,
confio,
espero
e amo.

Mas tenho certeza
da única coisa que importa:
que Tu me amas,
que buscas o melhor para mim.

Dá-me a tua graça
para que eu permita que
Tu sejas o Deus da minha vida,
também nas dificuldades,
e que eu nunca me esqueça
de que sou teu filho amado.

Que minha vida não busque
somente entender-te,
mas viver o teu amor
em todos os momentos.
Amém.


Fonte: Aleteia