segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Quero um amor livre


A verdadeira liberdade é a capacidade de fazer o que é bom e belo


Você quer liberdade? Que tal não ter de se preocupar com coisas como: pegarei alguma doença? Meus pais ficarão sabendo? Acabarei grávida? Estou sendo usada? Ele me ama realmente? Será que vai me abandonar? Vou me arrepender?

Livre destes problemas, você terá verdadeira liberdade para amar sem ansiedade nem angústia sobre o futuro e sem reprovações sobre o passado. Esta é a autêntica liberdade: a capacidade de fazer o que é bom e belo.

Você tem razão ao querer liberdade, porque a liberdade torna possível o amor. Mas saiba que a castidade não é perda de liberdade: é o que a completa e a torna possível de verdade.

Uma pessoa que é controlada pelos seus hormônios não é livre; não se entrega realmente a outra pessoa, mas a usa como um calmante para suas “necessidades” sexuais.

Enquanto a paixão sexual nos deixa cegos e confunde nossos desejos, a pureza nos liberta.

Depois de tudo, você não se torna livre fazendo o que quiser. Você só se liberta – e é capaz de amar – quando consegue ser dono de si mesmo. Até então, seremos escravos dos anticoncepcionais e preservativos, já que nos falta a autêntica liberdade, que permite à pessoa ser dona de si mesma.

(Artigo publicado originalmente por La Opción V)
Fonte: Aleteia

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Deus fala a uma alma cansada: “Eu te amo e preciso de você!”


“Você não acha que o sacrifício vale a pena? A vida é tão curta! Dedique-a a mim. Eu saberei recompensá-lo!”


Há alguns dias, pensei em você. Não o conheço, mas posso imaginar o que você sente. O desânimo costuma ser nossa maior tentação. Gostaríamos de deixar tudo de lado e dedicar-nos a nós mesmos. Depois de tanta entrega, perguntamos: para quê? Afinal de contas, poucos agradecem.

Enquanto lhe escrevo, escuto um concerto de música clássica. São nove horas de noite. Escrevo no folheto com o programa do concerto, porque não trouxe papel.

É muito estranho escrever-lhe assim, mas senti esta necessidade na alma e não pude evitar.

Eu estava ouvindo o concerto quando, de repente, recordei as vezes em que me vi tentado a deixar de escrever. Curiosamente, Deus sempre veio ao meu encontro e acabei continuando, apesar da minha fraqueza. Ele sempre soube reconfortar-me.

É como se Ele me dissesse: “Vamos! Você consegue!”.
E, como você pode ver, até no programa de um concerto eu escrevo...

Então, pensei: “Neste momento, será que alguém está duvidando?”.

Rezei por você. Para que você persevere. Não se renda. Deus quer que você confie e se abandone em suas mãos de Pai.

Continuei rezando e estes pensamentos vieram à minha mente, como se o próprio Jesus estivesse lhe falando:

“Por que você me abandona?
Não sabe que eu te amo e preciso de você?
Preciso das suas mãos para consolar o aflito,
dos teus pés para levar minha Palavra,
da sua voz para falar de esperança,
do seu coração para mostrar ao mundo a pureza,
da sua fé, para incendiar o mundo,
e do seu amor para ser consolado.

Se você me deixar, a quem enviarei?

Não acha que vale a pena o sacrifício?
A vida é tão curta...
Dedique-a a mim.
Eu saberei recompensar você!”
Fonte: Aleteia

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Oração: Senhor, transforma-me!



Peça a Deus que lhe mostre as feridas dos que estão perto de você; que lhe dê forças para curá-las; que lhe faça perceber melhor as lágrimas alheias.


Converte meu olhar, Senhor,
para que eu saiba ver o amor escondido,
para que descubra as feridas dos que me rodeiam,
para que queira curá-las,
para que veja mais problemas reais e menos figurados,
para que perceba as lágrimas alheias.

Transforma meu olhar, Senhor,
para que intua as possibilidades de paz,
de concórdia, de justiça, de amor.

Converte meu olhar, Senhor.
Converter-se é comprometer-se
um pouco mais, um pouco melhor.

Faze de mim alguém comprometido
com o meu mundo, Senhor.
Ajuda-me a lutar pela minha família.
Dá-me coragem para perseverar
quando o caminho se tornar difícil.
Dá-me paciência para suportar
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os obstáculos sem me render.

Dá-me forças para acreditar
quando eu ficar sem apoios.
Dá-me coragem para enfrentar
batalhas que valham a pena.
Dá-me mãos para acariciar,
pés para caminhar, palavra para cantar,
sempre a favor de um mundo bom.

Faze de mim alguém comprometido
com o meu mundo, Senhor.
Amém.

(Artigo publicado originalmente por Oleada Joven)
Fonte: Aleteia

domingo, 9 de novembro de 2014

O que é exatamente a missa e por que preciso ir a ela todo domingo?


A missa é a renovação do sacrifício da cruz, o momento da entrega total de Jesus por mim, e por isso é justo que eu participe dela.

Por que a maioria dos cristãos não vai à missa hoje em dia? Simplesmente por uma fé muito incipiente ou porque, mesmo entre os próprios cristãos, não se vê significado nela.

Nós não vamos ao aniversário de uma pessoa querida só porque “temos de ir” ou “porque estou com vontade”, mas por amor. E, se vamos ao aniversário de alguém a quem amamos, não é para ficar parados, olhando para o teto: pelo contrário, vamos para participar com alegria.

Mas, claro, reconhecer o valor da missa envolve – assim como o amor – um processo. É comum dizer que ninguém ama o que não conhece; por isso, esforce-se para conhecer a missa, busque todos os meios para conhecê-la.

O que é a missa?

Recordemos as palavras com as quais Jesus instituiu a Eucaristia na Última Ceia: “Fazei isso em memória de mim” (Lc 22, 19).

É evidente que a frase está no imperativo. Jesus não está nos pedindo um favor, está ordenando algo: que celebremos a
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Eucaristia em sua memória. Para quê? Para recebê-lo, para receber os benefícios da redenção, para reforçar nossa comunhão com Ele, para ter vida espiritual.

Não consigo imaginar um cristão desatendendo uma instrução tão clara de Jesus.

E Cristo também disse: “Eu sou o pão vivo vindo do céu; quem comer deste pão, viverá eternamente. Minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele” (c. Jo 6, 35-38).

A Santa Missa é a renovação do mesmo e único sacrifício da cruz sob as espécies de pão e vinho, como na Última Ceia, e que Jesus instituiu com as palavras “Fazei isso...”.

Cristo, na última vez que celebrou com seus apóstolos a ceia pascal antes da sua Paixão, quis instituir a Sagrada Eucaristia. Dessa maneira, queria ficar para sempre na história humana.

Assim, faria presente em todos os tempos o seu sacrifício da cruz, que ofereceria horas depois, dando-nos ao mesmo tempo seu corpo e seu sangue como alimento para a vida sobrenatural da nossa alma.

Na Última Ceia, Jesus instituiu o convite pascal, por meio do qual o sacrifício da cruz se torna continuamente presente quando o padre, que representa Cristo, realiza a ação que o próprio Senhor cumpriu e ordenou aos seus discípulos que fizessem em sua memória.

Por que tenho de ir à missa?

Jesus Cristo não morreu pela humanidade em geral, mas por cada pessoa em particular: por você e por mim, concretamente. A morte de Jesus na cruz é o momento da sua entrega total por mim. Ele pensa em mim. Por isso, Ele quer e é justo que eu esteja presente neste sacrifício.

Os principais elementos litúrgicos da missa são: o altar, os ornamentos sacerdotais, o cálice, o vinho, a patena, as hóstias (pão ázimo ou sem fermento), o lecionário (livro de leituras), o livro para a oração dos fiéis, o missal, o sacrário, o ambão, as galhetas, o corporal, pala e sanguíneo, os círios, a toalha do altar, o crucifixo, o presbitério.
Fonte: Aleteia
10 dicas para aproveitar melhor a Missa
 
 
Apresentamos, a seguir, 10 dicas que o ajudarão a integrar-se melhor à comunidade católica e a viver plenamente a missa.
 
1. Chegue sempre pontualmente, inclusive antes de a santa missa começar. Lembre-se de que o primeiro preceito da Igreja, que existe desde o século IV, é ouvir a missa completa todos os domingos e festas de guarda e não fazer trabalhos ou atividades que impeçam a santificação desses dias.

Para isso, é importante chegar à igreja a tempo. Para quê? Para preparar-nos espiritualmente em oração, fazendo nossa oração pessoal. Inclusive para ver antecipadamente as leituras no folheto da missa. Quando as leituras do dia são lidas antes da missa, o coração se prepara melhor para ouvir o que o Senhor quer nos dizer e entender melhor a homilia.

2. Entrando na igreja, sua primeira ação deve ser cumprimentar o Senhor. Nunca entre na igreja distraído. Procure imediatamente o sacrário. Haverá uma luz vermelha acesa indicando o lugar em que o Santíssimo Sacramento está reservado. Faça uma devota genuflexão, como sinal de adoração e respeito diante do Senhor.

Uma vez feito o ato de adoração, busque um bom lugar para se sentar, de preferência ocupando os primeiros bancos.

3. Se você precisar se movimentar dentro da igreja, faça-o com respeito. E quando tiver de cruzar toda a igreja, passando na frente do altar, faça uma reverência profunda, ainda que a missa não tenha começado. Se o Senhor já estiver no altar, faça uma genuflexão simples (encostando o joelho direito no chão).

4. Observe o silêncio. Haverá pessoas orando, preparando-se para a confissão ou confessando-se. Permaneça em silêncio ou orando, como preparação pessoal e para respeitar o momento dos outros com Deus.

Observe o silêncio antes, durante e depois da celebração, com exceção dos momentos em que se canta ou responde às ações litúrgicas.

Considere a missa como um ato sagrado. Isso implica em desligar ou silenciar o celular; não o deixe sequer vibrando, porque isso pode distrai-lo e o tornar dependente. Se, por distração, você se esquecer de desligar o celular e ele tocar durante a missa, não saia da igreja para atender: desligue-o imediatamente.

5. Vista-se com decência na casa de Deus. No lugar onde se renova de forma incruenta o sacrifício de Cristo na cruz, vista-se da melhor maneira possível. Vista-se bem, mas pela dignidade do lugar e do momento, e não para aparecer. Não use roupas inadequadas, ainda que faça calor, nem roupas esportivas, pijama, shorts etc.

6. A Igreja nos pede um jejum eucarístico de 1 hora (de comida e bebida) antes da sagrada comunhão, com exceção da água e dos remédios (CDC 919).

O jejum exige evitar inclusive a goma de mascar antes e durante a celebração. Esta norma não é opcional, e violá-la conscientemente é sacrilégio. Observar esta regra é sinal de máximo respeito de quem identifica a presença real de Cristo na Eucaristia; é também a preparação mais adequada para receber o Senhor.

7. Controle seus filhos. Se forem pequenos, evite que fiquem brincando ou incomodando os outros; eduque-os no respeito ao lugar e ao momento; assim, saberão a importância da missa.

Se forem muito pequenos ou de colo e você não puder deixá-los aos cuidados de alguém, procure sentar-se nos bancos de trás da igreja, caso seja preciso sair para acalmá-los no caso de chorarem.

8. Jesus diz: “Minha casa será chamada de casa de oração”
(Mt 21, 13). Portanto, o templo paroquial não é lugar para conversar. Não confunda a igreja com uma cafeteria, não se sente com as pernas cruzadas, como nos atos ou reuniões sociais.

A missa não é um momento para expressar afetos pessoais. Se você está com seu esposo(a) ou namorado(a), deixe as manifestações extravagantes de carinho para outro lugar e momento. A missa é um encontro a sós com Deus; vivam-na como casal, mas cada um dirigindo-se particularmente a Deus.

9. Participe ativamente da missa e deixe suas leituras e devoções pessoais para outro momento (por exemplo, rezar o terço), seja este antes ou depois da celebração. Durante a missa, evite os deslocamentos desnecessários, como peregrinar na frente de imagens de devoção.

10. Não incentive a distração. Na missa, deixe de lado todo outro assunto ou pensamento. Não desvalorize a missa com um coração dividido, pensando nos seus assuntos pessoais.

Não se ocupe de banalidades, nem se distraia olhando para os outros, muito menos com malícia. Tampouco passe o tempo todo olhando para o relógio, como se estivesse esperando a missa acabar logo.
Fonte: Aleteia