quarta-feira, 10 de dezembro de 2014


 


Encontro de avaliação e confraternização
 

 
 
A Pastoral Familiar da Paróquia Imaculada Auxiliadora de Porto Barreiro, reuniu-se dia 08 de dezembro de 2014, para análise dos trabalhos realizados durante o ano, sendo que foi promovido o encontro de legalização para os casais que viviam juntos e não eram casados, casamento comunitário, o retiro de casais e ações de apoio as famílias.
    O encontro encerrou com confraternização e a próxima reunião ficou marcada para dia 04 de fevereiro de 2015 para a programação das atividades que serão desenvolvidas no decorrer do ano.
 
Fonte: Pascom Paroquial
 
FESTA EM LOUVOR A NOSSA PADROEIRA IMACULADA CONCEIÇÃO AUXILIADORA

 
      A comunidade católica de Porto Barreiro, realizou no último dia 07/12/2014 a festa em honra a Padroeira Imaculada Auxiliadora. A programação religiosa começou dia 03 e foi até dia 05 com o tríduo de preparação para a festa envolvendo todas as capelas da paróquia.
Dia 07 continuou a programação com procissão dos padroeiros das comunidades, missa sertaneja com a participação dos missionários, almoço de confraternização, bingo, jogo do 48, matinê, leilão de novilhas e bezerros e o sorteio da moto para os colaboradores na construção da casa paroquial. Sendo que a comunidade São Miguel do Km 13 foi a feliz ganhadora.
     A festa surpreendeu os organizadores, que agradecem a todos os participantes e colaboradores. 
 
 
 
 
Fonte: Pascom paroquial

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

A coroa do Advento

adviento

Informações e curiosidades sobre a famosa coroa do Advento, que nos ajuda a preparar-nos para o Natal


O que é a coroa do Advento?
É uma coroa de ramos verdes na qual são colocadas 4 velas, geralmente roxas. É costume colocá-la em uma mesinha ou sobre um tronco de árvore, ou até pendurada no teto com uma fita bonita. Em princípio, não se coloca em cima do altar, mas junto ao ambão ou em outro lugar adequado da igreja, como, por exemplo, junto a uma imagem ou ícone de Nossa Senhora. A coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal.

Como surgiu a coroa do Advento?

É um costume originário dos países germânicos e estendida à América do Norte, já convertida em um símbolo do Advento nos lares cristãos, nas paróquias e comunidades.

Durante o frio e a escuridão do final do outono, os povos germânicos pré-cristãos coletavam coroas de ramos verdes e acendiam fogo como sinal de esperança na vinda do sol nascente e da primavera.

Este é um exemplo da cristianização da cultura, na qual um elemento antigo assume um novo e pleno sentido: a coroa do Advento encontra uma esplêndida referência em Jesus Cristo, luz do mundo, vencedor da escuridão e das trevas.

Como é composta a coroa do Advento?

Ela é composta por uma coroa circular, ramos ou folhagem verde, quatro velas e algum enfeite sobre elas, como maçãs vermelhas, e uma fita vermelha.

A coroa circular: o círculo não tem começo nem fim, lembrando a unidade e eternidade do Senhor Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e sempre. É sinal do amor de Deus, que é eterno, sem princípio nem fim. Também é um convite para que nosso amor a Deus e ao próximo nunca acabe.

Folhagem verde: os ramos verdes podem ser ramos de pinheiro ou semelhantes. Representam Jesus eternamente vivo e presente entre nós.

Enfeites: Em geral, são maças vermelhas e uma fita vermelha. As maçãs representam as frutas do jardim do Éden, com Adão e Eva. Falam, pois, do pecado e da expulsão do paraíso, bem como do anseio permanente do ser humano de voltar a ele. Mas a fita vermelha significa o amor de Deus que nos envolve, e também nossa resposta de amor ao Senhor.

As quatro velas: representam os 4 domingos que compõem este tempo de vigilante espera. Fazem-nos pensar na escuridão provocada pelo pecado que cega o homem e o afasta de Deus. Assim, com cada vela que acendemos, a humanidade se ilumina e continua iluminando com a chegada de Jesus Cristo ao nosso mundo.

Por que cada semana acendem uma vela na coroa?

Como expressão de espera alegre, cada semana se realiza o rito de acender as velas da coroa, uma a cada domingo do Advento, até que todas fiquem acesas no final.

O acendimento progressivo desses círios nos faz tomar consciência da passagem do tempo no qual esperamos a última e definitiva vinda do Senhor. Esse itinerário, acompanhado de alguma oração ou canto, marcará os passos que nos aproximam da festa do Natal, e nos ajudará a ter mais presente o período em que nos encontramos.

Qual é o significado global da coroa do Advento?

Este simples enfeite de Natal é ao mesmo tempo memória, símbolo e profecia:

É memória das diversas etapas da história da salvação antes de Cristo.

É símbolo da luz profética que ia iluminando a noite da espera, até o amanhecer do Sol de justiça.

É profecia de Cristo, luz do mundo que voltará para iluminar definitivamente o mundo e todos aqueles que esperam com suas lâmpadas acesas.

(Artigo publicado originalmente pela Revista Ecclesia)
Fonte: Aleteia

10 curiosidades sobre o Advento que melhorarão seu Natal

 

adviento

A partir deste final de semana, você é convidado a recordar o passado, viver o presente e preparar o futuro

1. “Advento” é uma palavra de etimologia latina, que significa “vinda”.

2. O Advento é um tempo litúrgico composto pelas quatro semanas que precedem o Natal, como tempo de preparação para o nascimento do Senhor.

3. O Advento tem como cor litúrgica o roxo, que significa penitência e conversão – neste caso, unidas à esperança diante da iminente vinda do Senhor.

4. O Advento é um período privilegiado para os cristãos, já que somos convidados a recordar o passado, viver o presente e preparar o futuro.

5. O Advento é memória do mistério de graça do nascimento de Jesus Cristo. É memória na encarnação. É memória das maravilhas que Deus faz em favor dos homens. É memória da primeira vinda do Senhor. O Advento é história viva.

6. O Advento é um convite a viver o presente da nossa vida cristã e a experimentar e testemunhar a presença de Jesus Cristo entre nós, conosco, por nós. O Advento nos interpela a viver sempre vigiantes, caminhando pelos caminhos do Senhor em justiça e amor. É uma época de presença encarnada do cristão, quem, cada vez que faz o bem, reatualiza a encarnação e o nascimento de Jesus.

7. O Advento prepara e antecipa o futuro. É um convite a preparar a segunda e definitiva vinda de Jesus Cristo, já na majestade da sua glória. Ele virá como Senhor e como juiz. O Advento nos faz proclamar a fé em sua vinda gloriosa e nos ajuda a preparar-nos para ela. Este tempo já é vida futura, é Reino, é escatologia.

8. O Advento e tempo para a revisão da própria vida à luz da vida de Jesus Cristo, à luz das promessas bíblicas e messiânicas. É tempo para o exame de consciência continuado, arrependido e agradecido.

9. O Advento é projeção de vida nova, de conversão permanente, do céu novo e da terra nova, que só são alcançados com o nosso esforço, de cada dia e de cada ato.

10. O Advento é o tempo de Maria de Nazaré, que esperou, que confiou na palavra de Deus, que se deixou invadir por Ele e em quem floresceu e resplandeceu o Salvador do mundo.

(Artigo publicado originalmente pela Revista Ecclesia)
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Quero um amor livre


A verdadeira liberdade é a capacidade de fazer o que é bom e belo


Você quer liberdade? Que tal não ter de se preocupar com coisas como: pegarei alguma doença? Meus pais ficarão sabendo? Acabarei grávida? Estou sendo usada? Ele me ama realmente? Será que vai me abandonar? Vou me arrepender?

Livre destes problemas, você terá verdadeira liberdade para amar sem ansiedade nem angústia sobre o futuro e sem reprovações sobre o passado. Esta é a autêntica liberdade: a capacidade de fazer o que é bom e belo.

Você tem razão ao querer liberdade, porque a liberdade torna possível o amor. Mas saiba que a castidade não é perda de liberdade: é o que a completa e a torna possível de verdade.

Uma pessoa que é controlada pelos seus hormônios não é livre; não se entrega realmente a outra pessoa, mas a usa como um calmante para suas “necessidades” sexuais.

Enquanto a paixão sexual nos deixa cegos e confunde nossos desejos, a pureza nos liberta.

Depois de tudo, você não se torna livre fazendo o que quiser. Você só se liberta – e é capaz de amar – quando consegue ser dono de si mesmo. Até então, seremos escravos dos anticoncepcionais e preservativos, já que nos falta a autêntica liberdade, que permite à pessoa ser dona de si mesma.

(Artigo publicado originalmente por La Opción V)
Fonte: Aleteia

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Deus fala a uma alma cansada: “Eu te amo e preciso de você!”


“Você não acha que o sacrifício vale a pena? A vida é tão curta! Dedique-a a mim. Eu saberei recompensá-lo!”


Há alguns dias, pensei em você. Não o conheço, mas posso imaginar o que você sente. O desânimo costuma ser nossa maior tentação. Gostaríamos de deixar tudo de lado e dedicar-nos a nós mesmos. Depois de tanta entrega, perguntamos: para quê? Afinal de contas, poucos agradecem.

Enquanto lhe escrevo, escuto um concerto de música clássica. São nove horas de noite. Escrevo no folheto com o programa do concerto, porque não trouxe papel.

É muito estranho escrever-lhe assim, mas senti esta necessidade na alma e não pude evitar.

Eu estava ouvindo o concerto quando, de repente, recordei as vezes em que me vi tentado a deixar de escrever. Curiosamente, Deus sempre veio ao meu encontro e acabei continuando, apesar da minha fraqueza. Ele sempre soube reconfortar-me.

É como se Ele me dissesse: “Vamos! Você consegue!”.
E, como você pode ver, até no programa de um concerto eu escrevo...

Então, pensei: “Neste momento, será que alguém está duvidando?”.

Rezei por você. Para que você persevere. Não se renda. Deus quer que você confie e se abandone em suas mãos de Pai.

Continuei rezando e estes pensamentos vieram à minha mente, como se o próprio Jesus estivesse lhe falando:

“Por que você me abandona?
Não sabe que eu te amo e preciso de você?
Preciso das suas mãos para consolar o aflito,
dos teus pés para levar minha Palavra,
da sua voz para falar de esperança,
do seu coração para mostrar ao mundo a pureza,
da sua fé, para incendiar o mundo,
e do seu amor para ser consolado.

Se você me deixar, a quem enviarei?

Não acha que vale a pena o sacrifício?
A vida é tão curta...
Dedique-a a mim.
Eu saberei recompensar você!”
Fonte: Aleteia

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Oração: Senhor, transforma-me!



Peça a Deus que lhe mostre as feridas dos que estão perto de você; que lhe dê forças para curá-las; que lhe faça perceber melhor as lágrimas alheias.


Converte meu olhar, Senhor,
para que eu saiba ver o amor escondido,
para que descubra as feridas dos que me rodeiam,
para que queira curá-las,
para que veja mais problemas reais e menos figurados,
para que perceba as lágrimas alheias.

Transforma meu olhar, Senhor,
para que intua as possibilidades de paz,
de concórdia, de justiça, de amor.

Converte meu olhar, Senhor.
Converter-se é comprometer-se
um pouco mais, um pouco melhor.

Faze de mim alguém comprometido
com o meu mundo, Senhor.
Ajuda-me a lutar pela minha família.
Dá-me coragem para perseverar
quando o caminho se tornar difícil.
Dá-me paciência para suportar
ADVERTISEMENT

os obstáculos sem me render.

Dá-me forças para acreditar
quando eu ficar sem apoios.
Dá-me coragem para enfrentar
batalhas que valham a pena.
Dá-me mãos para acariciar,
pés para caminhar, palavra para cantar,
sempre a favor de um mundo bom.

Faze de mim alguém comprometido
com o meu mundo, Senhor.
Amém.

(Artigo publicado originalmente por Oleada Joven)
Fonte: Aleteia

domingo, 9 de novembro de 2014

O que é exatamente a missa e por que preciso ir a ela todo domingo?


A missa é a renovação do sacrifício da cruz, o momento da entrega total de Jesus por mim, e por isso é justo que eu participe dela.

Por que a maioria dos cristãos não vai à missa hoje em dia? Simplesmente por uma fé muito incipiente ou porque, mesmo entre os próprios cristãos, não se vê significado nela.

Nós não vamos ao aniversário de uma pessoa querida só porque “temos de ir” ou “porque estou com vontade”, mas por amor. E, se vamos ao aniversário de alguém a quem amamos, não é para ficar parados, olhando para o teto: pelo contrário, vamos para participar com alegria.

Mas, claro, reconhecer o valor da missa envolve – assim como o amor – um processo. É comum dizer que ninguém ama o que não conhece; por isso, esforce-se para conhecer a missa, busque todos os meios para conhecê-la.

O que é a missa?

Recordemos as palavras com as quais Jesus instituiu a Eucaristia na Última Ceia: “Fazei isso em memória de mim” (Lc 22, 19).

É evidente que a frase está no imperativo. Jesus não está nos pedindo um favor, está ordenando algo: que celebremos a
ADVERTISEMENT
Eucaristia em sua memória. Para quê? Para recebê-lo, para receber os benefícios da redenção, para reforçar nossa comunhão com Ele, para ter vida espiritual.

Não consigo imaginar um cristão desatendendo uma instrução tão clara de Jesus.

E Cristo também disse: “Eu sou o pão vivo vindo do céu; quem comer deste pão, viverá eternamente. Minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele” (c. Jo 6, 35-38).

A Santa Missa é a renovação do mesmo e único sacrifício da cruz sob as espécies de pão e vinho, como na Última Ceia, e que Jesus instituiu com as palavras “Fazei isso...”.

Cristo, na última vez que celebrou com seus apóstolos a ceia pascal antes da sua Paixão, quis instituir a Sagrada Eucaristia. Dessa maneira, queria ficar para sempre na história humana.

Assim, faria presente em todos os tempos o seu sacrifício da cruz, que ofereceria horas depois, dando-nos ao mesmo tempo seu corpo e seu sangue como alimento para a vida sobrenatural da nossa alma.

Na Última Ceia, Jesus instituiu o convite pascal, por meio do qual o sacrifício da cruz se torna continuamente presente quando o padre, que representa Cristo, realiza a ação que o próprio Senhor cumpriu e ordenou aos seus discípulos que fizessem em sua memória.

Por que tenho de ir à missa?

Jesus Cristo não morreu pela humanidade em geral, mas por cada pessoa em particular: por você e por mim, concretamente. A morte de Jesus na cruz é o momento da sua entrega total por mim. Ele pensa em mim. Por isso, Ele quer e é justo que eu esteja presente neste sacrifício.

Os principais elementos litúrgicos da missa são: o altar, os ornamentos sacerdotais, o cálice, o vinho, a patena, as hóstias (pão ázimo ou sem fermento), o lecionário (livro de leituras), o livro para a oração dos fiéis, o missal, o sacrário, o ambão, as galhetas, o corporal, pala e sanguíneo, os círios, a toalha do altar, o crucifixo, o presbitério.
Fonte: Aleteia
10 dicas para aproveitar melhor a Missa
 
 
Apresentamos, a seguir, 10 dicas que o ajudarão a integrar-se melhor à comunidade católica e a viver plenamente a missa.
 
1. Chegue sempre pontualmente, inclusive antes de a santa missa começar. Lembre-se de que o primeiro preceito da Igreja, que existe desde o século IV, é ouvir a missa completa todos os domingos e festas de guarda e não fazer trabalhos ou atividades que impeçam a santificação desses dias.

Para isso, é importante chegar à igreja a tempo. Para quê? Para preparar-nos espiritualmente em oração, fazendo nossa oração pessoal. Inclusive para ver antecipadamente as leituras no folheto da missa. Quando as leituras do dia são lidas antes da missa, o coração se prepara melhor para ouvir o que o Senhor quer nos dizer e entender melhor a homilia.

2. Entrando na igreja, sua primeira ação deve ser cumprimentar o Senhor. Nunca entre na igreja distraído. Procure imediatamente o sacrário. Haverá uma luz vermelha acesa indicando o lugar em que o Santíssimo Sacramento está reservado. Faça uma devota genuflexão, como sinal de adoração e respeito diante do Senhor.

Uma vez feito o ato de adoração, busque um bom lugar para se sentar, de preferência ocupando os primeiros bancos.

3. Se você precisar se movimentar dentro da igreja, faça-o com respeito. E quando tiver de cruzar toda a igreja, passando na frente do altar, faça uma reverência profunda, ainda que a missa não tenha começado. Se o Senhor já estiver no altar, faça uma genuflexão simples (encostando o joelho direito no chão).

4. Observe o silêncio. Haverá pessoas orando, preparando-se para a confissão ou confessando-se. Permaneça em silêncio ou orando, como preparação pessoal e para respeitar o momento dos outros com Deus.

Observe o silêncio antes, durante e depois da celebração, com exceção dos momentos em que se canta ou responde às ações litúrgicas.

Considere a missa como um ato sagrado. Isso implica em desligar ou silenciar o celular; não o deixe sequer vibrando, porque isso pode distrai-lo e o tornar dependente. Se, por distração, você se esquecer de desligar o celular e ele tocar durante a missa, não saia da igreja para atender: desligue-o imediatamente.

5. Vista-se com decência na casa de Deus. No lugar onde se renova de forma incruenta o sacrifício de Cristo na cruz, vista-se da melhor maneira possível. Vista-se bem, mas pela dignidade do lugar e do momento, e não para aparecer. Não use roupas inadequadas, ainda que faça calor, nem roupas esportivas, pijama, shorts etc.

6. A Igreja nos pede um jejum eucarístico de 1 hora (de comida e bebida) antes da sagrada comunhão, com exceção da água e dos remédios (CDC 919).

O jejum exige evitar inclusive a goma de mascar antes e durante a celebração. Esta norma não é opcional, e violá-la conscientemente é sacrilégio. Observar esta regra é sinal de máximo respeito de quem identifica a presença real de Cristo na Eucaristia; é também a preparação mais adequada para receber o Senhor.

7. Controle seus filhos. Se forem pequenos, evite que fiquem brincando ou incomodando os outros; eduque-os no respeito ao lugar e ao momento; assim, saberão a importância da missa.

Se forem muito pequenos ou de colo e você não puder deixá-los aos cuidados de alguém, procure sentar-se nos bancos de trás da igreja, caso seja preciso sair para acalmá-los no caso de chorarem.

8. Jesus diz: “Minha casa será chamada de casa de oração”
(Mt 21, 13). Portanto, o templo paroquial não é lugar para conversar. Não confunda a igreja com uma cafeteria, não se sente com as pernas cruzadas, como nos atos ou reuniões sociais.

A missa não é um momento para expressar afetos pessoais. Se você está com seu esposo(a) ou namorado(a), deixe as manifestações extravagantes de carinho para outro lugar e momento. A missa é um encontro a sós com Deus; vivam-na como casal, mas cada um dirigindo-se particularmente a Deus.

9. Participe ativamente da missa e deixe suas leituras e devoções pessoais para outro momento (por exemplo, rezar o terço), seja este antes ou depois da celebração. Durante a missa, evite os deslocamentos desnecessários, como peregrinar na frente de imagens de devoção.

10. Não incentive a distração. Na missa, deixe de lado todo outro assunto ou pensamento. Não desvalorize a missa com um coração dividido, pensando nos seus assuntos pessoais.

Não se ocupe de banalidades, nem se distraia olhando para os outros, muito menos com malícia. Tampouco passe o tempo todo olhando para o relógio, como se estivesse esperando a missa acabar logo.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 22 de outubro de 2014


Paróquia Imaculada Auxiliadora encerra escola catequética

Tendo como objetivo capacitar os catequistas para atuar nas comunidades da Paróquia Imaculada  Auxiliadora de Porto Barreiro, concluímos em 08 de outubro de 2014, a Escola Bíblico-Catequética Paroquial, iniciada em 12 de junho de 2013, da qual participaram 63 catequistas.
    Respondendo os apelos de DA n° 14 de: "Mostrar a capacidade da igreja de formar discípulos que
respondam a vocação recebida..." e diante da realidade hoje, tanto da igreja como de mundo, aceitamos o desafio de fazer acontecer a Escola Catequética, não para buscar novos métodos de
catequizar, mas para provocar uma mudança de mentalidade, colocando nos corações dos catequistas o jeito de pensar, de agir e de amar de Jesus, formando verdadeiros discípulos.
    Leonilda Lago, coordenou a Escola Bíblico-Catequética: " Fizemos uma bonita caminhada. Tivemos dificuldades e desafios, porém, com um trabalho integrado entre catequistas, formadores e pároco, vencemos. A semente foi lançada, agora cabe a cada um faze-la germinar e cultiva-la. A colheita cabe ao Divino Agricultor."
    Como os discípulos de Emaús que durante a caminhada com Jesus foram aprendendo com ele e o
reconheceram ao partir o pão e saíram para anunciar, os catequistas que concluíram este processo de formação são os protagonistas da divulgação deste trabalho tão rico e importante, de levar Jesus, seu amor e sua misericórdia, de acordo com a teologia da igreja, mas com modo envolvente aos seus destinatários.
    CATEQUISTA amor traduzido em ações, com a VOCAÇÃO sou chamado a servir, sou DISCÍPULO devo aprender com Jesus. Sendo assim, sou enviado pela Igreja em MISSÃO e devo formar COMUNIDADE FRATERNA.
    Confiantes, seguimos  com a luz do Cristo Ressuscitado que sempre caminha conosco.    
                                                                                                                                                                                  Pascom Paroquial

Faz sentido abrir a Bíblia aleatoriamente para encontrar respostas?


Não se corre o risco de tratar o texto sagrado como se fosse um livro mágico?

Costumo abrir aleatoriamente uma página da Bíblia para buscar consolo e indicações concretas sobre as escolhas da minha vida, mas nem sempre encontro as respostas que procuro.
ADVERTISEMENT

Essas palavras me fizeram lembrar o livro “O poder e a glória”, de Graham Greene. A história, ambientada no México durante as perseguições anticlericais, tem como protagonista um sacerdote bêbado, que no final cria coragem para comportar-se como um herói.

Certo dia, esse sacerdote encontrou uma Bíblia em uma casa e, dentro dela, uma folha com as passagens para ler nos momentos tristes, alegres, em caso de necessidade etc. Ele ficou perplexo diante deste uso da Bíblia.

Eu também não sou da ideia de abrir o texto sagrado para encontrar uma resposta imediata para as próprias necessidades.

Pior ainda quando se escolhe uma página aleatoriamente, porque neste caso se corre o risco de tentar o Senhor. A Bíblia não é um livro mágico, mas contém a revelação de Deus aos homens. Uma revelação progressiva, dentro de uma história, que culmina em Cristo, morto e ressuscitado por nós.

A Bíblia nos apresenta a história da salvação, a relação de amor entre Deus e o seu povo. Voltar a ler, de vez em quando, uma passagem desta história, inclusive aleatoriamente, é algo bom, mas precisa ser feito com fé, sem implicações supersticiosas.

A leitura precisa, além disso, ser acompanhada pela oração e feita em comunhão com a Igreja, pedindo, em caso de necessidade, a ajuda do pároco ou de uma pessoa especialista.

O Papa Francisco já falou de um esquema para ler a Bíblia em um ano. Na Escritura, é o próprio Deus quem dialoga conosco. Isso acontece sobretudo na liturgia. Por isso é que existem lugares que publicam o Evangelho de cada dia com um breve comentário. Para que, ao compreender a Palavra de Deus, possamos colocá-la em prática.
Fonte: Aleteia

Seja agradecido com Deus!


Faça um teste: desligue a televisão, o computador, o celular... Faça uma pausa no seu dia e contemple o céu

Eu gosto de escrever, sobretudo sobre as minhas vivências com Jesus. Esta manhã, estive retocando um livro que poderia ser uma resposta a muitas inquietudes. Estava por terminar, quando uma prima da minha esposa me enviou um vídeo que me encantou.

Era sobre o sentido da vida e sobre quão pouco admiramos a criação. Mostrava o quanto perdermos ao não observar a realidade ao nosso redor e perceber que tudo é um presente que nos é dado.

Lembro-me de uma vez em que estava com minha esposa e meus filhos passeando pelo interior do país. Às vezes, parávamos à noite, no meio do nada, naquela estrada escura e silenciosa, para admirar o céu e as estrelas. Que espetáculo! Quantas vezes esquecemos de quão incrível e belo é o firmamento.

Vivemos embebidos, absortos em nossas coisas, e esquecemos que a vida é um presente, um dom que nos é dado.

Faça um teste: experimente desligar a televisão, o computador, o celular... Deixe tudo de lado por alguns instantes, saia de casa e contemple o firmamento. Não é maravilhoso tudo o que nos cerca? Você já havia percebido quão belo é?

Pela manhã, antes de ir ao trabalho, olhe com curiosidade ao seu redor. Observe as cores de uma flor, o movimento do gramado, a sombra das árvores...

Estas maravilhas fazem que brote em nós uma palavra esquecida em nossa época: “gratidão”.

Usei esta palavra poucas vezes em meus livros. Quase não pensei nela.

Está acima dos nossos interesses e dificuldades. A gratidão nos engrandece, nos mostra que há outras coisas importantes neste mundo.

Quero cultivar esta palavra, ser agradecido com Deus. Cada manhã, quando levanto, penso nisso. Com certeza, o bom Deus espera de nós um pouco de gratidão, como o leproso que voltou para agradecer Jesus por tê-lo curado. Quero ser como esse homem e agradecer a Deus por tudo o que me deu.

Adoro ler livros sobre a vida dos santos. Sempre aprendo algo novo deles: sua fé, sua confiança, a vida de oração que tiveram, como conseguiram caminhar na presença de Deus... Fico emocionado com suas últimas palavras, aquelas que nos deixaram antes de partir para o Paraíso.

Santa Clara é uma das que mais me marcou. Ela incentivava as irmãs em seus últimos momentos: “Filhinhas minhas, louvem Deus”, dizia.

Com profunda paz, brotou dos seus lábios esta oração, que podemos repetir: “Obrigado, Senhor, por ter me criado!”.

Fonte: Aleteia
 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Escutar Deus em meio ao barulho e às limitações cotidianas



Nosso nome, pronunciado por Jesus, está escrito em tudo o que nos rodeia

É difícil escutar a voz de Deus em nosso coração e descobrir seus desejos, a missão que Ele nos confiou. O Espírito Santo fala no silêncio e nós não o ouvimos, porque parece haver barulho demais.

Você conhece a lenda do monge e do templo na ilha? Disseram ao monge que os sinos mais belos era ouvidos nessa ilha, mas que, com o passar dos séculos, a ilha havia afundado no mar e, com ela, o templo e seus sinos. Uma antiga tradição afirmava que os sinos continuavam tocando sem cessar e que qualquer um que prestasse muita atenção poderia ouvi-los.

O único desejo do monge era ouvir esses sinos. E ele ficou sentado durante dias na beira do mar, diante do lugar em que o templo havia existido, e tentava ouvir com toda a atenção. Mas só escutava o barulho das ondas ao bater nas pedras. Ele fez todo o esforço possível para afastar de si o barulho das ondas, com o fim de ouvir os sinos. Mas foi em vão: o mar parecia inundar o universo.

Um dia, desanimado, desistiu da sua ideia, acreditando não ser um dos seres afortunados a quem era dado o dom de ouvir os sinos. Em seu último dia no local, ele apenas deitou na areia, contemplando o céu e ouvindo o som do mar. Naquele dia, ele não opôs resistência ao som do mar, apenas se entregou, e descobriu que o som das ondas era realmente doce e agradável. E foi ficando absorto naquele som, até seu coração ficar em silêncio profundo. E, em meio àquele silêncio, ele ouviu! Primeiro um sino, depois outro, outro e outro. E todos e cada um dos mil sinos do templo, que formavam uma gloriosa harmonia. Seu coração transbordou de assombro e alegria.

Sonhamos com ouvir a voz de Deus, buscamos o silêncio e nos retiramos do mundo. Não o encontramos. Os barulhos da vida nos incomodam e queremos evita-los. Queremos fazer silêncio, mas não conseguimos, porque continuam os barulhos, as vozes, os gritos. Não há silêncio em nosso interior e no mundo que nos cerca.

A história dos sinos no mar nos ensina a orar sem desprezar o mundo que nos rodeia, sem querer fugir dele. Quando aprendermos a ouvir nossa alma cheia de barulho, as ondas do nosso interior, o mar dos que estão ao nosso lado, a vida com sua falta de paz, esse dia cheio de atividades, então conseguiremos escutar os sinos de Deus.

Quantas vezes não vemos Deus no cotidiano! Não sabemos onde Ele está, nem o que quer de nós. Onde está nessa dor que sentimos, na rotina, em nossa família ou na tempestade do nosso coração. Ou diante de uma decisão difícil, de um fracasso.

Gostaríamos de ver o céu se abrindo e Deus dizendo “Sou eu, estou aqui”. Mas Ele fala de outra forma, às vezes apenas sussurra. Se começarmos a ver nossa vida e tudo o que os cerca com os olhos de Deus, descobriremos o melhor caminho para ouvi-lo.

Às vezes, essa voz de Deus são as pessoas que passam pela nossa vida. Aí podemos escutar Deus. Não andando na ponta dos pés sobre a vida, mas segurando-a entre as mãos. Não queremos abstrair-nos de todos os barulhos do mundo, mas colocando nosso coração ali, na realidade em que Deus nos fala.

No meio dos nossos barulhos, é possível ouvir a voz de Deus pronunciando nosso nome, dizendo-nos o quanto nos ama. Sim, nosso nome está escrito em tudo o que nos cerca, pronunciado por Jesus. E o nome de Jesus também está presente em todas as realidades, mas às vezes nós o pronunciamos timidamente.

É preciso amar o mundo no qual Cristo se fez carne. Aí mesmo, entre as pessoas, na falta de amor e paz, pois aí nasce o eterno. Aí começa a fronteira da eternidade. Aí entendemos o sentido da nossa vida, e os sinos de Deus começam a tocar na nossa alma. Sua voz é doce e clara.

Escutemos o que Deus nos fala a cada dia e sigamos o caminho que Ele nos mostra.

Fonte: Aleteia

Sei quem sou eu e por que estou aqui?


Vale a pena dedicar a vida a descobrir e vivenciar este tesouro único que Deus colocou na sua alma com uma missão particular


Deus sempre entra na nossa vida para lhe dar sentido. Ele chega, com amor e respeito, e nos pergunta com os olhos abertos, expectante, enamorado: “O que você busca no mais profundo? O que lhe faz sofrer?”.

São as perguntas que Jesus nos faz na vida. Perguntas que procuram dar nome à nossa sede mais autêntica.

Tantas vezes buscamos na escuridão, lutando por achar respostas: quem sou eu? Qual é a minha missão? Estas são as perguntas mais importantes no caminho.

A sede que temos, a verdadeira sede, a mais profunda, a que está gravada na alma, tem a ver com o que somos e com o que podemos chegar a ser, com o que descobrimos e com o que não conseguimos desvelar, com os passos já dados e os caminhos que ainda faltam por percorrer.

Sim, nossa sede tem a ver com o que somos, com a imagem de Deus gravada na alma.

Jesus nos revela sua identidade. Ele os diz que Deus é esse pai cheio de amor, que quer fazer uma festa para o seu filho. O pai, repleto de alegria, que quer compartilhar seu amor com muitos. E nos convida a uma festa.

Muitos não entenderam as palavras de Jesus. Muitos não souberam de que festa Ele falava, de que filho, de que pai. Mas Jesus sabia quem era. Era o noivo, era o filho. O motivo da alegria, o próprio lugar da festa.

Jesus é o rosto do Pai, o sonho do Pai, a alegria do Pai. Jesus é a própria festa do encontro.

Cristo nos mostra quem é e qual é sua missão, o mais próprio dele, seu ideal pessoal. Seu nome, esse nome inscrito no coração do Pai. E eu? Sei quem sou eu? Sei qual é o meu nome, minha missão?

Vale a pena dedicar a vida a descobrir esse tesouro único que Deus colocou na minha alma, isso que me torna diferente de todos, esse nome que Deus pronuncia toda manhã e repete toda noite, que carrega uma missão particular. Esse dom pelo qual quer fazer uma festa e convidar todos.

Sim, eu também sou esse filho. Sou o motivo da festa. Deus quer fazer uma festa por mim. Ele se alegra com a minha vida e canta feliz. Acolhe a minha dor e faz uma festa. Esse dom que eu recebi é uma tarefa. Meu ideal pessoal. Meu lugar. Meu carisma, meu talento. O nome da minha sede.

Jesus descobriu quem era orando com seu Pai, observando o que o movia, seus sonhos, sua sede, o que o fazia sofrer, seu impulso por curar, tocar o coração de toda pessoa, perdoar.

Jesus teve sede. Viveu aguardando o “sim” do homem. Dos seus discípulos, dos doentes curados, dos seus amigos, da sua família. Tinha sede de amor. Sede de estar com os seus. Sede ao ver tantas pessoas perdidas, distantes, indolentes diante de um convite a viver.

Sede desse “sim” que chegou muitas vezes e desse “sim” que talvez nunca chegará. Sua sede de amar cada um, de dar a vida, de ser água para os sedentos e repouso para os cansados, mar e lago, pausa e caminho.

Jesus descobriu seu lugar junto ao Pai. Em uma festa, em uma vinha. Sua missão de entregar-se totalmente por nós.
Fonte: Aleteia

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Eu tinha um cachorro preto, seu nome era depressão. [LEGENDADO]


Um divorciado pode ser catequista?
 
Os divorciados não devem ser excluídos da vida paroquial: seu papel nela se concretiza em diálogo com o sacerdote.

Papa Francisco deixou claro que a doutrina da Igreja continua sendo a mesma, mas pediu uma mudança no enfoque pastoral, que consistiria em deixar de insistir nos temas polêmicos, para dar espaço à pregação da misericórdia de Deus.
O núcleo do problema consiste em reduzir a atenção pastoral aos fiéis divorciados a que possam receber a comunhão sacramental, esquecendo que existem outras formas de comunhão com Deus, porque continuam dentro da Igreja e podem continuar também praticando a fé. A união com Deus é alcançada quando o crente se dirige a Ele com fé, esperança e amor, no arrependimento e na oração.
Toda a Igreja, como boa mãe, sempre expressou sua preocupação pela situação dos católicos divorciados, alguns dos quais, erroneamente, se sentem excluídos da Igreja. Mas Deus, por meio da Igreja, os convida a aproximar-se.Os divorciados precisam recordar que são membros da Igreja, e seria um grave erro, por parte de uns e outros, confundir o fato de não poder comungar com estar excomungados. São duas coisas muito diferentes. Os divorciados não estão excomungados, pois continuam em plena comunhão com a Igreja; portanto, são convidados a não se autoexcluir, a reforçar esta união com ela e, nela, com Deus, recordando que a Igreja é o corpo místico de Cristo, do qual somos parte graças ao Batismo.
Há muitas maneiras de viver e concretizar esta comunhão com Deus e com sua Igreja; portanto, seria um gesto reducionista e irresponsável enfocar o tema única e exclusivamente partindo da perspectiva da possibilidade de que os divorciados possam ou não receber o sacramento da Eucaristia.
 Para a Igreja, a situação dos divorciados que voltaram a se casar civilmente é um verdadeiro desafio pastoral. E a atenção pastoral a estas pessoas não está na mudança de doutrina ou em uma mudança de práxis, mas na necessidade de ir ao encontro dessas pessoas que estão em uma situação muitas vezes de grande sofrimento, na qual não podemos abandoná-las.
Portanto, é preciso levar em consideração dois aspectos fundamentais: por um lado, as razões bíblicas, patrísticas e históricas que pedem que os fiéis divorciados não recebam os sacramentos; por outro, estão os ensinamentos dos papas, eu indicam expressamente que estes crentes podem e devem continuar unidos à Igreja.
Por exemplo, João Paulo II, na “Familiaris consortio” (n. 84), indica que eles pertencem à Igreja, têm direito à atenção pastoral e devem fazer parte da vida da Igreja. Depois, Bento XVI, na “Sacramentum caritatis”, exorta os bispos e padres e dedicar uma atenção especial aos divorciados, buscando que cultivem um estilo de vida cristã mediante a participação da missa (ainda que sem comungar), a escuta da Palavra de Deus, a adoração eucarística, a oração, a participação na vida comunitária, o diálogo com um sacerdote de confiança ou diretor espiritual, a entrega a obras de caridade e penitência e a tarefa de educar os filhos.

A pastoral é a forma de levar a doutrina à prática. A doutrina, que é uma aplicação da palavra divina, não é uma armadura que impede a vida ou a ação pastoral; ela é o esqueleto da vida cristã. Portanto, não teria sentido conceber uma pastoral negando a doutrina, pois quem busca soluções pastorais contra ela está criando novos e maiores problemas pastorais.
Quando se pensa no tema da comunhão dos divorciados novamente casados e/ou sua relação com a Igreja e com Deus, muitas vezes se misturam várias questões, algumas doutrinais e outras pastorais intrinsecamente relacionadas. É um erro apresentar a questão em termos antagônicos, como se a misericórdia ou a pastoral fossem em uma direção e a justiça e a doutrina, em outra antagônica.
divorciados têm um lugar e um papel na Igreja, mesmo aqueles que não podem receber a comunhão. A comunhão eucarística é importante, mas não é a única forma de participar da vida da Igreja ou da vida de Deus.
Como todos os fiéis, eles podem e podem orar, ir à missa, rezar o terço, educar cristãmente os filhos, levá-los à catequese, participar de grupos de oração, de formação, de ajuda social, catequese etc.
Estas últimas ações, ou seja, ter um papel na vida de paróquia, se concretizam como fruto de um diálogo com o sacerdote, com o pároco.
Ao nos ocuparmos dos divorciados, precisamos fazê-lo no contexto de todos os fiéis e da realidade da situação de cada um. Não podemos nos esquecer, por exemplo, dos muitos cônjuges que, uma vez separados em seu casamento, permaneceram fiéis ao vínculo conjugal. Ninguém se atreveria a dizer que eles foram vítimas da doutrina, nem que deveriam buscar alguém com quem refazer sua vida.
Penso que a aproximação dos divorciados a Deus tem de passar por um acompanhamento personalizado por parte do bispo ou sacerdote a uma pessoa concreta desejosa de aproximar-se de Deus; acompanhamento que, em cada caso, supõe um caminho diferente, independentemente de quem tiver a iniciativa.
Se a pessoa é dócil e quer realmente amar a Deus sobre todas as coisas, colocará os meios e tudo da sua parte. Se é assim, uma vez recebida validamente a absolvição sacramental, não haveria inconveniente em receber a comunhão eucarística.
Se, em determinada comunidade paroquial, a recepção destes sacramentos pudesse ser causa de confusão ou escândalo, seja pela notoriedade do caso ou por outro motivo, a prudência pastoral pode indicar a conveniência da recepção privada de tais sacramentos.
Fonte: Aleteia


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

RETIRO DECANAL DE CASAIS
 
       
              A Paróquia Imaculada Auxiliadora sediou nos dias 20 e 21 de setembro, o retiro de casais do Decanato de Laranjeiras do Sul.
Este contou com a presença de 23 casais participantes. A organização do retiro ficou sob responsabilidade da Pastoral Familiar
de Porto Barreiro que contou com a ajuda de Laranjeiras do Sul e Rio Bonito do Iguaçu, contou também com a equipe de retiro 
diocesana de Guarapuava, que trouxe seu total apoio e motivação, pode contar com a presença e as orações do Padre Fernando
Antonio Stasiak Pároco da comunidade católica de Porto Barreiro e Valdecir Badzinski assessor da Pastoral Familiar.
       Segundo João e Eliane Marcolin coordenadores da pastoral da Paróquia Imaculada Auxiliadora, o retiro é o encontro com
 Deus e consigo mesmo, renovando sua fé e valorizando a família.
        No dia 30 de setembro aconteceu o pós retiro, onde 20 casais voltaram animados, agradecidos e compartilharam as bonitas
experiências vividas.
 
Fonte: Pascom Paroquial

Acompanhar a missa pela televisão vale como missa dominical?


Os especialistas respondem à pergunta de um leitor

Pergunta: 
idoso que, apesar de ser autossuficiente e capaz de sair de casa, tem medo de arriscar sua saúde no inverno e, por isso, acompanha a santa missa dominical pela televisão. Ele cumpre o preceito dominical?

Resposta de Gilberto Aranci, professor de Teologia Pastoral:

A resposta precisa pelo menos de duas premissas gerais: uma litúrgica e outra moral.

Segundo a liturgia cristã, o culto prestado a Deus é principalmente comunitário (liturgia = culto do povo) e enriquece a participação pessoal. Sempre é assim a celebração da Eucaristia: toda a assembleia participa (não apenas assiste) da celebração eucarística presidida pelo sacerdote e, junto dele, exerce o sacerdócio comum unindo a oferenda de si à de Cristo, feita de uma vez para sempre.

Como consequência – eis aqui o aspecto moral – o preceito festivo da missa não pode ser cumprido sem a participação pessoal da Eucaristia dominical. Além disso, leva-se em consideração o outro princípio moral segundo o qual ninguém é obrigado a cumprir atos “impossíveis”.

Por isso, quem, por sérios ou graves motivos, está impedido ou impossibilitado não está sujeito ao
O caso é de um
ADVERTISEMENT
preceito: por exemplo, quem está doente ou é idoso, ou quem está particularmente longe do lugar da celebração dominical, ou onde, por falta de padres, a missa não é celebrada etc.

Tendo estas premissas, torna-se clara a resposta à pergunta sobre o caso particular: não se cumpre o preceito nunca escutando ou assistindo à transmissão radiofônica ou televisiva da missa; mas se pode afirmar simplesmente que, neste determinado caso, a pessoa, por motivos de saúde ou idade, não está sujeita ao preceito.

Resta, no entanto, considerar a ajuda e o significado espiritual que a transmissão televisiva da missa pode dar às pessoas impossibilitadas de participar pessoalmente da celebração dominical. São esclarecedoras as palavras que, em vários momentos, os bispos italianos expressaram com relação a isso. Um dos trechos diz:

“A missa pela televisão é frequentemente vivida com participação e devoção por parte do doente, do idoso ou de quem se encontra na impossibilidade de assistir pessoalmente na Igreja. E, precisamente a estes últimos, ela pode oferecer um serviço espiritual bastante útil. Mais ainda: é sobretudo nesta categoria de pessoas que será preciso pensar na participação dessas missas, na homilia, nas intenções da oração universal.

Quem está impedido, por motivos sérios, não está sujeito ao preceito. Por outro lado, a participação da missa pelo rádio ou pela televisão nunca satisfaz o preceito. No entanto, é evidente que uma missa pela televisão ou no rádio, que de forma alguma substitui a participação direta e pessoal da assembleia eucarística, tem seus aspectos positivos: a palavra de Deus é proclamada e comentada “ao vivo” e pode incentivar a oração; o doente e o idoso podem se unir espiritualmente à comunidade que, nesse momento celebra o rito eucarístico; a oração universal pode ser compartilhada e participada.

Falta certamente a presença física, mas a impossibilidade de levar uma oferenda ao altar não exclui a de fazer da própria vida (doença, fraqueza, lembranças, esperanças, temores) uma oferenda para unir à de Cristo. E a impossibilidade de se aproximar do baquete eucarístico pode ser hoje superada, em muitos casos, pelo pontual serviço dos ministros extraordinários da comunhão.” (Il giorno del Signore, 1984).

Mais ainda, a vinte anos de distância: “Pela natureza e pelas exigências do ato sacramental, não é possível equiparar a participação direta e real (da missa) com a midiática e virtual, por meio de instrumentos da comunicação social.

Ainda que represente uma forma bastante válida de ajuda na oração, sobretudo para quem está doente ou impossibilitado de estar presente, dado que oferece a possibilidade de se unir a uma celebração eucarística no momento em que esta é levada a cabo em um lugar sagrado, é preciso evitar qualquer equiparação” (Comunicaziones e Missione. Direttorio sulle comunicazione social nella missione dela Chiesa, 2004, n. 64).

(Artigo publicado originalmente por Toscana Oggi)

Idosos morrem de mãos dadas após 65 anos de casamento


Com 89 anos, seu Italvino deixava o mundo às 15h; dona Diva, 80, esperou mais 40 minutos

Companheiros por 65 primaveras, os idosos Italvino Possa e Diva Alves Oliveira deixaram esta vida juntos na última sexta-feira, dia 3, em um hospital da capital gaúcha. Ele sofria de leucemia há um ano; ela descobriu um câncer de bexiga no último mês de abril.

Dona Diva estava internada desde que encontrou sua doença. Seu Italvino frequentava periodicamente o hospital para receber transfusões de sangue, no entanto, recusava-se a ficar internado. Ele não perdia a esperança de que a parceira ainda pudesse voltar para casa.

Quando descobriu que o marido estava doente, a idosa ficou sem saber o que fazer. Ele cuidava de várias tarefas da casa e acordava mais cedo para preparar o chimarrão da companheira. As brigas também eram comuns.

Na véspera da despedida, o marido acordou desesperado e chamou a esposa durante toda a madrugada. Ele teve que ser internado para cuidar de uma hemorragia. Os dois foram colocados no mesmo quarto e tiveram suas camas encostadas.

Com 89 anos, seu Italvino deixava o mundo às 15h; dona Diva, 80, esperou mais 40 minutos, o necessário para que ela pudesse se despedir da família. Eles partiram de mãos dadas. Ao longo de todo esse tempo de estrada, o casal teve 10 filhos, 14 netos, seis bisnetos e uma bela história de amor.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Outubro mês do Rosário


Na repetição das orações do Pai Nosso, das Aves Marias e do Glória ao Pai vai criando em nossa mente o filme da vida de Cristo.

 

Outubro, o mês das Missões, é o mês em que somos convidados a refletir sobre a atualidade do Santo Rosário em nossa vida cristã. Por isso mesmo, neste mês devemos reforçar a nossa devoção mariana empreendendo a Oração do Rosário em família, em grupos de orações, nos setores pastorais, nas comunidades e nas paróquias. Essa devoção contemplativa faz-nos meditar sobre os mistérios de nossa redenção. É uma oportunidade de chegar às pessoas em todos os lugares e começar ali um grupo católico, embrião de uma futura pequena comunidade. Neste tempo em que tanto falamos de Paróquia como comunidade de comunidades, uma das formas de iniciarmos uma comunidade é através da oração. É claro que os grupos de reflexão, círculos bíblicos e outros tipos de reuniões e celebrações também formam as futuras comunidades, que farão parte da paróquia presente em todo o seu território. São oportunidades que nos ajudam a viver o trabalho pastoral. Mas a Oração do Rosário também precede as celebrações eucarísticas, acompanha-nos nas viagens, nos tempos de reflexão, andando pelos caminhos, nos momentos de alegria ou aflição, fazendo-nos próximos do Senhor que nos conduz e ilumina nossas vidas.

Na Carta Apostólica sobre o “Rosário da Virgem Maria”, o Papa João Paulo II nos ensina que: "O Rosário, de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profundidade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cristão frequenta a escola de Maria, para deixar-se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profundidade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor" (cf. RVM, n. 1). Com isso vemos que essa oração devocional sustentou durante muito tempo a vida cristã católica de nosso povo num passado não muito distante.

João Paulo II nos incentivava a reza do Rosário cotidianamente pelo "fato de este constituir um meio validíssimo para favorecer entre os crentes aquele compromisso de contemplação do mistério cristão que ele propôs na Carta apostólica Novo millennio ineunte como verdadeira e própria pedagogia da santidade: 'Há necessidade dum cristianismo que se destaque principalmente pela ‘arte da oração'. Enquanto que na cultura contemporânea, mesmo entre tantas contradições, emerge uma nova exigência de espiritualidade, é extremamente urgente que as nossas comunidades cristãs se tornem 'autênticas escolas de oração'. O Rosário situa-se na melhor e mais garantida tradição da contemplação cristã. Desenvolvido no Ocidente, é oração tipicamente meditativa e corresponde, de certo modo, à 'oração do coração' ou 'oração de Jesus' germinada no húmus do Oriente cristão" (cf. RVM, n. 5).

O Papa disse que o Rosário é o compêndio dos Santos Evangelhos: o Rosário é um dos percursos tradicionais da oração cristã aplicada à contemplação do rosto de Cristo. Paulo VI assim o descreveu: 'Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica. Na verdade, o seu elemento mais característico – a repetição litânica do 'Alegra-te, Maria' – torna-se também ele louvor incessante a Cristo, objetivo último do anúncio do Anjo e da saudação da mãe do Baptista: 'Bendito o fruto do teu ventre' (Lc 1, 42). “Diremos mais ainda: a repetição da Ave Maria constitui a urdidura sobre a qual se desenrola a contemplação dos mistérios; aquele Jesus que cada Ave Maria relembra é o mesmo que a sucessão dos mistérios propõe, uma e outra vez, como Filho de Deus e da Virgem Santíssima" (cf. RVM, n. 18).

O Rosário é composto de quatro mistérios: gozosos, dolorosos, gloriosos e da luz. Os mistérios da luz foram acrescidos pelo Papa João Paulo II. Ensina o futuro santo que: "Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação leva-nos aos mistérios que se podem chamar, por especial título, 'mistérios da luz'. Na verdade, todo o mistério de Cristo é luz. Ele é a 'luz do mundo' (Jo8, 12). Mas esta dimensão emerge particularmente nos anos da vida pública, quando Ele anuncia o evangelho do Reino. Querendo indicar à comunidade cristã cinco momentos significativos – mistérios luminosos – desta fase da vida de Cristo: 1o no seu Batismo no Jordão, 2o na sua auto-revelação nas bodas de Caná, 3o no seu anúncio do Reino de Deus com o convite à conversão, 4o na sua Transfiguração e, enfim, 5o na instituição da Eucaristia, expressão sacramental do mistério pascal".

O Santo Rosário "coloca-se ao serviço deste ideal, oferecendo o “segredo” para se abrir mais facilmente a um conhecimento profundo e empenhado de Cristo. Digamos que é o caminho de Maria. É o caminho do exemplo da Virgem de Nazaré, mulher de fé, de silêncio e de escuta. É, ao mesmo tempo, o caminho de uma devoção mariana animada pela certeza da relação indivisível que liga Cristo à sua Mãe Santíssima: os mistérios de Cristo são também, de certo modo, os mistérios da Mãe, mesmo quando não está diretamente envolvida, pelo fato de Ela viver d'Ele e para Ele. Na Ave Maria, apropriando-nos das palavras do Arcanjo Gabriel e de Santa Isabel, sentimo-nos levados a procurar sempre em Maria, nos seus braços e no seu coração, o 'fruto bendito do seu ventre' (cf. Lc 1, 42) “(cf. RVM 24).

Vivemos no dia a dia da correria, de uma sociedade desorientada, infelizmente, em tempos tortuosos e agitados. O mundo parece estar cansado. A Virgem Maria continua cantando em nossos corações: "Derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes" (Lc 1,52-53). Entre um mistério e outro repetimos: "Jesus, socorrei principalmente os que mais precisarem". Por isso, na cidade, ou no campo – religiosos, leigos, bispos, padres, até o Papa – todos têm uma simpatia especial pelo “Terço”, rezado por toda a Igreja, que encontra nele uma maneira prática de estar com Deus. Aqui, os grupos do “terço dos homens” se multiplicam. Agora também com o “terço das mulheres”, além dos vários grupos de espiritualidades marianas. O evento arquidiocesano “Senhora do Rosário” quis reunir em nossa catedral, para uma Oração do Terço, todos os grupos que se empenham comunitariamente em rezá-lo.

Portanto, movido pelo entusiasmo da JMJ Rio 2013, convido particularmente os jovens, que já sabem rezar o Rosário, que ensinem esta devoção aos outros jovens ou aos seus companheiros e amigos que ainda não experimentaram a riqueza desta oração mariana. Na repetição das orações do Pai Nosso, das Aves Marias e do Glória ao Pai vai criando em nossa mente o filme da vida de Cristo. Assim, rezando o terço, iremos crescer sempre na maior intimidade com a vida do Cristo Redentor.

Que Nossa Senhora do Rosário nos ajude a redescobrir a beleza e a atualidade do Santo Rosário. E peço a todos: rezem nas intenções da igreja, do santo padre, e também por mim e pela nossa Arquidiocese!
Fonte: Aleteia

Na comunidade cristã, precisamos dos dons de todos, afirma Papa Francisco


Na catequese de hoje, o Papa Francisco recordou Santa Teresinha: foi na oração que descobriu que seu carisma é o amor

Os carismas na Igreja foram o tema da Audiência Geral desta quarta-feira.

Prosseguindo sua série de catequeses sobre a Igreja, o Papa Francisco falou dos dons que o Espírito Santo lhe oferece para a sua caminhada na história. Na linguagem comum, quando se fala de “carisma”, se entende um talento, uma habilidade natural. Mas na perspectiva cristã, assume outra conotação que vai além de uma qualidade pessoal. 

O carisma é uma graça, um dom dispensado por Deus Pai, através da ação do Espirito Santo, para que seja colocado a serviço de todos. De fato, é no seio da comunidade que alguém pode reconhecer os carismas que tem. E Francisco brincou com a multidão, dizendo que uma pessoa não pode achar que tem o dom de cantar. São os outros que têm que reconhecer este carisma.

Mas é importante se questionar: “Há qualquer carisma que o Senhor fez nascer em mim e que os meus irmãos, na comunidade cristã, reconheceram e encorajaram? E como me comporto em relação a este dom: com generosidade ou como motivo de orgulho?”

Todavia, acrescentou o Papa, a mais bela experiência é descobrir a diversidade e a multiplicidade de carismas na Igreja, pois todos são um dom do Pai à comunidade para que esta cresça harmoniosamente como um só corpo: o corpo de Cristo. “Ai de nós se fizermos de tais dons motivo de inveja ou de divisão!”, advertiu.

Como nos recorda São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios, todos os carismas são importantes aos olhos de Deus e ninguém é insubstituível; isto quer dizer que, na comunidade cristã, precisamos uns dos outros e cada dom recebido só se realiza plenamente quando é partilhado com os irmãos para o bem de todos. “Quando a Igreja se expressa em comunhão, não pode errar”, disse o Papa.

Por fim, o Pontífice recordou que hoje celebramos Santa Teresinha do Menino Jesus, que morreu aos 24 anos. “Ela queria ter todos os carismas”, disse o Papa. Porém, foi na oração que Santa Teresinha descobriu que seu carisma é o amor, dizendo a frase: “No coração da Igreja, serei amor”.

E este carisma, reforçou Francisco, todos temos: “Peçamos então a Santa Teresinha esta capacidade de amar a Igreja e aceitar todos os carismas, com o amor de seus filhos.”

(Rádio Vaticano)

sábado, 27 de setembro de 2014

Espiritualidade: conversa com Deus…


Transmita às pessoas o quanto é importante a devoção e o reconhecimento de tudo que nos é dado


Um dia, levantei-me de manhã cedo para assistir o nascer do sol. A beleza da criação Divina estava além de qualquer descrição. Enquanto eu assistia, louvei a Deus pelo Seu belo trabalho.

Sentado lá, senti a presença de Deus comigo. Ele me perguntou:

- Você me ama?

Eu respondi:

- É claro, meu Deus. Você é meu Senhor e Salvador.

Então Ele perguntou:

- Se você tivesse alguma dificuldade física, ainda assim Me amaria?

Eu fiquei perplexo. Olhei para meus braços, pernas e para o resto do meu corpo e me perguntei quantas coisas eu não seria capaz de fazer as coisas que eu dava por certas. E eu respondi:

- Seria difícil, Senhor; mas eu ainda Te amaria.

Então o Senhor disse:
ADVERTISEMENT


- Se você fosse cego, ainda amaria minha criação? Como eu poderia amar algo sem a possibilidade de vê-lo?

Então eu pensei em todas as pessoas cegas no mundo e quantos deles ainda amaram Deus e Sua criação. Então respondi:

- É difícil pensar nisto, mas eu ainda Te amaria.

O Senhor então perguntou-me:

- Se você fosse surdo, ainda ouviria minha palavra?

Como poderia ouvir algo sendo surdo? Então eu entendi. Ouvir a palavra de Deus não é simplesmente usar os ouvidos, mas nossos corações. Eu respondi:

- Seria difícil, mas eu ainda ouviria a Tua palavra.

O Senhor então perguntou:

- Se você fosse mudo, ainda louvaria Meu nome?

Como poderia louvar sem uma voz? Então me ocorreu: Deus quer que cantemos de toda nossa alma e todo nosso coração. Nao importa como possa parecer. E louvar a Deus não é sempre com uma canção, mas quando somos oprimidos, nós louvamos a Deus com nossas palavras de gratidão. Então eu respondi:

- Embora eu não pudesse fisicamente cantar, eu ainda louvaria teu nome.

E o Senhor perguntou:

- Você realmente Me ama?

Com coragem e forte convicção, eu respondi seguramente:

- Sim, Senhor (…) Eu te amo! Tu és o unico e verdadeiro Deus.

Eu pensei ter respondido bem, mas entao Deus perguntou:

- ENTÃO POR QUE PECAS?

Eu respondi:

- Porque sou apenas um ser humano. Não sou perfeito.

- Então, por que em tempos de paz você vagueia ao longe? Por que somente em tempos de problemas você ora com fervor?

Sem respostas… somente lágrimas. O Senhor continuou:

- Por que cantas somente nas confraternizações e nos retiros? Por que me buscas somente nas horas de adoração? Por que Me pedes coisas tão egoístas? Por que me fazes perguntas tão sem fé?

As lágrimas continuavam a rolar em minha face.

- Por que você tem vergonha de mim? Por que você não está anunciando as Boas Novas? Por que em tempos de opressão, você chora a outros quando eu ofereço Meu ombro pra você chorar nele? Por que cria desculpas quando lhe dou oportunidades de servir em Meu nome? Você é abençoado com vida. Eu não te fiz para que jogasse este presente fora. Eu lhe abençoei com talentos para Me servir, mas você continua a se virar. Eu revelei Minha Palavra a você, mas você não progride em conhecimento. Eu falei com você, mas seus ouvidos estavam fechados. Eu mostrei minhas bênçãos, mas seus olhos se voltavam para outra direção. Eu lhe mandei servos, mas você  se sentou ociosamente enquanto eles eram afastados. Eu ouvi suas orações e respondi a todas elas… Eu quis responder, mas não havia resposta a ser dada. VOCÊ VERDADEIRAMENTE ME AMA?

Eu não pude responder. Como eu poderia? Eu estava inacreditavelmente constrangido. Eu não tinha desculpa. O que eu poderia dizer? Quando meu coração chorou e as lágrimas brotaram, eu disse:

- Por favor, perdoe-me Senhor. Eu não sou digno de ser seu filho.

O senhor respondeu:

- Esta é Minha Graça, meu filho.

E o Senhor continuou:

- Porque você é Minha criação. Você é meu filho. Eu nunca te abandonarei. Quando você chorar, Eu terei compaixão e chorarei com você. Quando você estiver alegre, Eu vou rir com você. Quando você estiver desanimado, Eu te encorajarei. Quando você cair, Eu vou te levantar. Quando você estiver cansado, Eu te carregarei. Eu estarei com você até o final dos tempos, e te amarei pra sempre.

Eu jamais chorei daquela maneira antes. Como pude ter sido tão frio? Como pude ter magoado Deus como fiz? Então eu perguntei a Deus:

- O Senhor me ama?

O Senhor esticou Seu braço. Logo, curvei-me aos seus pés, e, pela primeira vez eu orei verdadeiramente (…).

Transmita às pessoas o quanto é importante a devoção e o reconhecimento de tudo que nos é dado. Dê valor às coisas simples, não seja ambicioso, muito menos materialista; trate “seus irmãos” com dignidade (…).
(Cléofas)
Fonte: Aleteia