quinta-feira, 26 de junho de 2014

Jesus, o Bom Pastor, falava a língua do povo – o Papa em Santa Marta nesta quinta-feira

Na Missa em Santa Marta nesta quinta-feira o Papa Francisco baseou a sua homilia no Evangelho do dia onde podemos ler em S. Mateus, capítulo 7, versículos 28 e 29: “Quando Jesus acabou de falar, a multidão ficou vivamente impressionada com os seus ensinamentos, porque Ele ensinava-os como quem possui autoridade e não como os doutores da Lei.”.
Na sua meditação o Santo Padre chamou a atenção para o modo como Jesus falava com as pessoas, sublinhou mesmo que as multidões ficavam “maravilhadas com o seu ensinamento”. Os outros falavam, mas não chegavam ao povo. O Papa Francisco enumerou quatro grupos: os fariseus, antes de mais, faziam da religião um colar de mandamentos e os dez existentes passavam a ser trezentos, reduzindo a fé à casuística. Depois o Santo Padre citou ainda os saduceus que tinham perdido a fé e dedicavam-se aos acordos de poder, os zelotes que queriam fazer uma revolução para libertar o povo de Israel pela força e o Papa referiu ainda os essénios que eram monges que se tinham consagrado a Deus, mas que estavam longe do povo.
Segundo o Papa Francisco o povo seguia Jesus porque Ele era o Bom Pastor e falava a língua do povo:
“É por isto que o povo seguia Jesus, porque era o Bom Pastor. Não era nem um fariseu casuístico moralista, nem um saduceu que fazia negócios políticos com os poderosos, nem é um guerrilheiro que procurava a libertação política do seu povo, nem um contemplativo de mosteiro. Era um pastor! Um pastor que falava a língua do seu povo, fazia-se entender, dizia a verdade, as coisas de Deus: não negociava nunca as coisa de Deus! Mas dizia-as em tal modo que o povo amava as coisas de Deus. Por isso é que O seguia.” O Papa Francisco concluiu a sua homilia exortando-nos a deixarmo-nos maravilhar por aquilo que Jesus nos diz.

Fonte: Radio Vaticano

terça-feira, 24 de junho de 2014

Preparar, discernir, diminuir: as vocações de S. João Batista – Papa em Santa Marta. O cristão não se anuncia a si próprio mas o Senhor

O cristão não se anuncia a si próprio mas o Senhor – afirmou o Papa Francisco no dia em que se celebra a natividade de S. João Batista. Na Missa em Santa Marta nesta terça-feira, o Santo Padre na sua homilia propôs os três verbos vocacionais do Profeta: preparar, discernir, diminuir. João preparava o caminho do Senhor não retirando nada para si – sublinhou o Papa – e quando lhe perguntaram se ele era o Messias ele respondeu que tinha vindo preparar o caminho do Senhor. Eis, portanto, a primeira vocação de João Batista: preparar a vinda do Senhor. Mas há, desde logo, uma segunda vocação – afirmou o Santo Padre – a vocação do discernimento, ou seja, discernir, entre tanta gente quem fosse o Senhor. E o Espírito revelou-lhe isto e João teve a coragem de dizer: é este o Messias – evidenciou o Papa Francisco:
“É esta a segunda vocação de João: discernir, entre tanta gente boa, quem fosse o Senhor. E o Espírito revelou-lhe isto e ele teve a coragem de dizer: É este.”
A terceira vocação de S. João Batista foi aquela de diminuir-se – continuou o Papa – ele tinha vindo anunciar a vinda do Messias e era preciso que ele se fizesse pequeno até à humilhação que João Batista conheceu na sua morte. Sentenciado pelo preço de um capricho – sublinhou o Santo Padre – João é humilhado mas com o coração em paz. Na conclusão da sua homilia o Papa Francisco recordou as vocações de S. João Batista e afirmou ainda que é belo que um cristão pense assim a sua vocação: não anunciar-se a si próprio, mas o Senhor, praticando o discernimento:
“Três vocações num homem: preparar, discernir, deixar crescer o Senhor e diminuir-se a si próprio. Também é belo pensar a vocação do cristão assim. Um cristão não anuncia a si próprio, anuncia um outro, prepara o caminho a um outro: o Senhor. Um cristão deve saber discernir, deve conhecer como discernir a verdade daquilo que parece verdade e não é: homem de discernimento.” (RS)

Fonte: Radio Vaticano

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Pastorais da Juventude lançam cartaz da semana do estudante 2014

Cartaz_oficial_sde2014-211x300As quatro Pastorais da Juventude da CNBB (PJ, PJE, PJMP e PJR) lançaram, na noite de 10 de junho, o cartaz oficial que ilustrará a Semana do Estudante de 2014.Este ano, a Semana do Estudante tem como tema “Participação estudantil na construção do Projeto Popular para o Brasil”, como lema “Eu vou à luta é com essa juventude, que não corre da raia a troco de nada”, e como iluminação bíblica a passagem de Mateus 5, 13-14: “Vocês são o sal da terra e a luz do mundo”.
A proposta deste ano é aproximar a juventude – em especial, os jovens estudantes – de uma proposta de transformação política para o Brasil, que valorize e consagre a participação popular na tomada de decisões.
Seguindo o convite do Papa Francisco (“Ide, sem medo, para servir!”), a Semana do Estudante convida aos jovens, para que assumam seu papel protagonista nesta mudança.
A arte do cartaz é do artista amazonente Chiquinho D’Almeida, com a colaboração de Thiesco Cristóstomo, ex-Secretário Nacional da Pastoral da Juventude.
Sobre a Semana do Estudante
A Semana do Estudante (SdE), que teve início em 2002, é uma atividade promovida anualmente pelas quatro Pastorais da Juventude, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, e coordenada pela Pastoral da Juventude Estudantil (PJE). Ela faz parte do processo das Atividades Permanentes, juntamente com mais duas grandes atividades anuais: a Semana da Cidadania (em abril) e o Dia Nacional da Juventude (em outubro).
A SdE é um exercício ousado de cidadania. Ela se propõe a trabalhar a partir do protagonismo estudantil, para que o/a jovem estudante assuma o compromisso de construir a educação e a sociedade que tanto quer e sonha, a partir do seu chão, que é a escola. O objetivo da SdE é ser sinal de esperança entre os/as jovens. No entanto, nos dias de hoje, ser sinal de esperança é, sobretudo, profetizar, denunciando as injustiças e anunciando a possibilidade de construção de um mundo novo, forçado por todas as mãos e fecundo de esperança.
Fonte: Jovens Conectados

sexta-feira, 20 de junho de 2014

FESTA DE CORPUS CHRISTI
DIA19 DE JUNHO 2014
 
 
 
 

 
 








“O alimento que nos sacia é só aquele que nos dá o Senhor” – o Papa na Missa da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo

No final da tarde desta quinta-feira, 19 de junho, o Papa Francisco presidiu à Missa da Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, na Basílica Papal de S. João de Latrão, em Roma.
"O Senhor, teu Deus, (...) alimentou-te com o maná, que tu não conhecias" – disse o Papa Francisco no início da sua homilia citando uma passagem do Livro do Deuteronómio.
"Estas palavras de Moisés fazem referência à história de Israel, que Deus fez sair do Egito, da condição de escravidão, e por quarenta anos guiou-o no deserto para a terra prometida.” – afirmou o Santo Padre que declarou ainda que Moisés convida a voltar ao essencial, à experiência de total dependência de Deus, quando a sobrevivência foi colocada nas suas mãos, para que o homem compreenda que "não vive somente de pão, mas de tudo aquilo que vem da boca do Senhor".
“O convite é aquele de regressar ao essencial, à experiência da total dependência de Deus, quando a sobrevivência era confiada na sua mão, para que o homem compreendesse que não vive apenas do pão, mas… de quanto sai da boca do Senhor.”
Além da fome física o ser humano tem uma fome que não pode ser saciada com os alimentos normais de todos os dias: é a fome de vida, de amor e de eternidade. Jesus dá-nos esse alimento – afirmou o Papa Francisco – o seu Corpo é o verdadeiro alimento sob a espécie de pão e o seu Sangue é a verdadeira bebida sob a espécie do vinho. Este é o alimento que dá a “vida eterna” porque a sua “substância” é “o Amor”:
“Viver a experiência da fé significa deixar-se nutrir do Senhor e construir a própria existência não sob os bens materiais, mas sob a realidade que não termina: os dons de Deus, a sua Palavra e o seu Corpo.”
Mas existem outros alimentos – continuou o Santo Padre – que aparentemente nos satisfazem mais nutrindo-nos com o dinheiro, a vaidade, o poder e o orgulho. Mas, o alimento que nos nutre verdadeiramente e que nos sacia é apenas aquele que nos dá o Senhor – afirmou o Papa Francisco:
“Mas o alimento que nos nutre verdadeiramente e que nos sacia é apenas aquele que nos dá o Senhor! O alimento que nos oferece o Senhor é diferente dos outros e talvez não nos pareça tão gostoso como certas comidas que nos oferece o mundo. Então sonhamos outras refeições, como os hebreus no deserto, os quais tinham saudades da carne e das cebolas que comiam no Egito, mas esqueciam que aquelas refeições comiam-nas à mesa da escravidão.”
Naqueles momentos – sublinhou o Santo Padre – o povo de Deus tinha uma “memória doente” e exorta-nos a questionarmo-nos onde queremos comer: na mesa do Senhor ou na escravidão?
Chamando a atenção para a procissão com o Santíssimo Sacramento que se seguiu à Missa, o Papa Francisco afirmou que a Hóstia consagrada é o nosso maná mediante o qual o Senhor nos dá a si próprio:
“A Ele nos dirigimos com confiança: Jesus, defende-nos das tentações da comida mundana que nos torna escravos: é alimento envenenado; purifica a nossa memória, para que não fique prisioneira na seletividade egoísta e mundana, mas seja memória viva da sua presença ao longo da historia do seu povo, memória que se faz memorial do seu gesto de amor redentor.”
Fonte Radio Vaticano

terça-feira, 17 de junho de 2014

Corpus Christi significa Corpo de Cristo, é uma festa religiosa da Igreja Católica que tem por objetivo celebrar o mistério da eucaristia, o sacramento do corpo e do sangue de Jesus Cristo. A festa de Corpus Christi acontece sempre na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, em alusão à quinta-feira santa quando Jesus instituiu o sacramento da eucaristia.
31566A procissão de Corpus Christi lembra a caminhada do povo de Deus, peregrino, em busca da Terra Prometida. O Antigo Testamento diz que o povo peregrino foi alimentado com maná, no deserto. Com a instituição da eucaristia o povo é alimentado com o próprio corpo de Cristo.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

  • Conheça a história de Santo Antônio de Pádua, o casamenteiro

Cronologia de Santo Antônio
1195(ou 1190) Em 15 de agosto nasce em Lisboa, Portugal, Fernando de Bulhões(depois Frei Antônio).
1201(a 1210) Fernando freqüenta a escola da catedral de Lisboa. Reside no mosteiro agostiniano de Santa Cruz, em Coimbra, onde inicia seus estudos de Filosofia e Teologia.
1220 Provável ano de sua ordenação sacerdotal. Em 16 de janeiro desse ano, cinco frades franciscanos são martirizados em Marrocos e seus despojos são venerados no Mosteiros de Santa Cruz. No verão, Fernando adere ao movimento franciscano e recebe o hábito de São Francisco no Convento de Olivas, em Coimbra, com o nome de Frei Antônio. Parte em missão para o Marrocos.
1221 Doente, inicia a viagem de retorno a Portugal, mas o navio naufraga e ele chega à ilha de Sicília(Itália), no convento de Messina. Entre 30 de maio e 8 de junho desse ano, participa do Capítulo das Esteiras, em Assis(Itália), e conhece pessoalmente São Francisco. Frei Antônio é transferido para o Convento de Monte Paulo(Eremitério).
1222 Convidado a participar de uma ordenação sacerdotal em Forli, faz um sermão de improviso, revelando grande dom de oratória e seu profundo conhecimento da Bíblia;
Em setembro é nomeado pregador.
1223 Realiza pregações missionárias em Rimini
1224 Professor de Teologia em Bologna.
1224(a 1227) É missionário na França, em montpellier, Toulose e Limonges. É nomeado Custódio dos frades em Limonges; funda o convento de Brive e participa do Sínodo de Bourges. Realiza pregações em Saint-Julien e na Abadia de Solignac, tornando-se guardião dos frades em Le Puy.
1227 No final do ano retorna à Itália
1228(a1230) Como Ministro Provincial, visita os conventos do norte da Itália e viaja várias vezes a Milão. Prega em Marca Trevignana e termina em Pádua seus Sermões Dominicais.
1230 Ensina Teologia para os frades em Pádua. Renuncia ao cargo de Provincial. É recebido pelo Papa Gregório IX para interpretar a Regra da Ordem Franciscana. Retorna a Pádua e compõe os Sermões Festivos.
1231 De 5 de fevereiro a 23 de março prega os Sermões da Quaresma. Em 17 de março, por mediação de Santo Antônio, a prefeitura promulga um decreto que torna menos cruel a condição dos que devem e não conseguem pagar suas dívidas. Em meados de maio, abençoa a cidade de Pádua.Na segunda quinzena de maio até 13 de junho vive no eremitério de Campo Sampiero, em Arcela, nos arredores de Pádua. Em 13 de junho, à tarde, morre Frei Antônio.
Até 17 de junho realizam-se solenes funerais. Em 1 de junho desse ano inicia-se o processo de sua canonização.
1232 Em 30 de maio, menos de um ano após sua morte, ocorre a solene canonização de Santo Antônio na catedral de Spoleto, pelo papa Gregório IX.
1263 Solene exumação dos restos mortais de Santo Antônio e a descoberta da língua intacta, na presença de São Boaventura.
1931 Na celebração do centenário de sua morte(700 anos), o Papa Pio XI lança um programa espiritual: “Por Antônio a Jesus”(Retornar ao Senhor por meio de Santo Antônio).
1946 Em 16 de janeiro, Santo Antônio é proclamado(“Doutor Evangélico”, pelo Papa Pio XII. (p.5-7. Frei Paulo Back – Nova Trezena de Santo Antônio).

Deus prepara-nos para desenvolver a nossa missão – o Papa em Santa Marta

Deus prepara-nos a desenvolver a nossa missão – esta a principal mensagem do Papa Francisco na manhã desta sexta-feira na Missa em Santa Marta. Partindo da leitura do Livro dos Reis e da história do profeta Elias, um modelo da experiência de cada pessoa de fé – recorda o Santo Padre – Elias no Monte Horeb recebe o convite de sair da caverna e a apresentar-se perante Deus. Quando o Senhor passa, um forte vento, um terramoto e um fogo materializam-se, mas Deus não se manifesta dessa forma mas sim num simples sopro de brisa:
“O Senhor não estava no vento, no terramoto, no fogo, mas naquele sussurro de uma leve brisa ou, como diz o original, uma expressão belíssima: ‘O Senhor estava num fio de silêncio sonoro’. Parece uma contradição: estava naquele fio de silêncio sonoro. Elias sabe discernir onde está o Senhor, e o Senhor prepara-o com o dom do discernimento. E depois dá a missão.”A missão que Deus confia a Elias é aquela de ungir o novo rei de Israel e o novo profeta chamado a substituir o próprio Elias. O Santo Padre chama a atenção para a delicadeza, para o sentido de paternidade com que este dever é confiado a um homem que, capaz de força e zelo, parece agora só e derrotado. O Senhor prepara a alma, prepara o coração e prepara na provação, na obediência e na perseverança – sublinhou o Papa Francisco:
“O Senhor, quando nos quer dar uma missão, um trabalho, prepara-nos. Prepara-nos para o fazer bem, como preparou Elias. E o mais importante disto não é que ele tenha encontrado o Senhor: não, não, isto está bem. O importante é todo o percurso para chegar à missão que o Senhor confia. E está é a diferença entre a missão apostólica que o Senhor nos dá e um dever: ‘Ah tu tens que fazer este dever... um dever humano, honesto, bom... Quando o Senhor dá uma missão, sempre nos faz entrar num processo, um processo de purificação, um processo de discernimento, um processo de obediência, um processo de oração.” (RS) Fonte: Radio Vaticano

 


 

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Jesus dá-nos três critérios para superar os conflitos: realismo, coerência e filiação – o Papa em Santa Marta
Jesus dá-nos três critérios para superar os conflitos: realismo, coerência e filiação – esta a mensagem principal do Papa Francisco na manhã desta quinta-feira na Missa na Capela da Casa de Santa Marta:
Partindo da leitura do Evangelho do dia retirada do capítulo 5 de S. Mateus, o Santo Padre sublinhou que Jesus diz-nos para amar o próximo e não como os fariseus, que não eram coerentes, cuja atitude não era amor mas indiferença em relação ao próximo. Desde logo, um primeiro critério o realismo:
“Primeiro, um critério de realismo. Se tu tens qualquer coisa contra um outro e não podes resolver, encontrar uma solução, bem, chega a um acordo, pelo menos; faz um acordo com o teu adversário enquanto estás em caminho. Não será o ideal, mas o acordo é uma coisa boa. É realismo.”
Um segundo critério que nos dá Jesus – continuou o Santo Padre – é o critério da verdade, pois insultar o outro é também, em certo sentido, matar, pois na raiz está o mesmo ódio. Um terceiro critério é o da filiação, ou seja, o outro é nosso irmão, é filho do mesmo Pai e não posso falar com o Pai se não estou em paz com o meu irmão. Para isso é preciso chegar, pelo menos, a um acordo – concluiu o Papa Francisco:
“Não falar com o Pai sem estar em paz com o irmão. Três critérios: um critério de realismo, um critério de coerência, isto é, não matar mas nem sequer insultar, porque quem insulta assassina, mata; e um critério de filiação: não se pode falar com o Pai se não posso falar com o meu irmão. E isto é superar a justiça, aquela dos escribas e dos fariseus. Este programa não é fácil! Mas é o caminho que Jesus indica para andar em frente. Peçamos-Lhe a graça de poder andar em frente, em paz entre nós, nem que seja com acordos mas sempre com coerência e com espírito de filiação.” (RS)
Fonte: Radio Vaticano

quarta-feira, 11 de junho de 2014

As bem-aventuranças são o programa de vida do cristão": Papa em Santa Marta, comentando o Evangelho do dia


As bem-aventuranças são o programa da vida do cristão: sublinhou o Papa Francisco na Missa desta manhã, na Casa de Santa Marta, comentando o Evangelho do dia. No dia a seguir ao Encontro de oração pela paz com os Presidentes de Israel e da Palestina, o Santo Padre voltou a recordar que há que ter a coragem da mansidão para derrotar o ódio.
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”…
“Mas o mundo diz-nos: a alegria, a felicidade, o divertimento – é isso o belo da vida. E ignora, vira a cara para o outro lado, quando há problemas de doença, de sofrimento, na família. O mundo não quer chorar, prefere ignorar as situações dolorosas, encobri-las. Só a pessoa que vê as coisas como são, e chora no seu coração, é feliz e será consolada. A consolação de Jesus, não a do mundo. Felizes os mansos neste mundo, que desde o início é um mundo de guerras, um mundo onde por todo o lado se litiga, onde por toda a parte há ódio. E Jesus diz: nada de guerras, nada de ódio, paz, mansidão”.
“Felizes os perseguidos pela justiça”. Quantas pessoas – constatou o Papa Francisco – são perseguidas, foram perseguidas, simplesmente por terem lutado pela justiça! Isto das bem-aventuranças é o programa de vida que Jesus nos propõe – sublinhou. “Tão simples, mas tão difícil”.
E se quisermos algo mais, Jesus dá-nos outras indicações no capítulo 25 de Mateus, com aquele protocolo segundo o qual seremos julgados: “Tinha fome e deste-me de comer, tinha sede e deste-me de beber, estava doente e visitaste-me, estava na cadeia e vieste a encontrar-me”. Com estas duas coisas – Bem-aventuranças e Mateus 25 – pode-se viver a vida cristã a nível de santidade”. “Que o Senhor nos dê a graça de compreender esta mensagem!” – concluiu o Papa.
Fonte: Radio Vaticano

 

segunda-feira, 9 de junho de 2014

As bem-aventuranças são o programa de vida do cristão": Papa em Santa Marta, comentando o Evangelho do dia

As bem-aventuranças são o programa da vida do cristão: sublinhou o Papa Francisco na Missa desta manhã, na Casa de Santa Marta, comentando o Evangelho do dia. No dia a seguir ao Encontro de oração pela paz com os Presidentes de Israel e da Palestina, o Santo Padre voltou a recordar que há que ter a coragem da mansidão para derrotar o ódio. 
“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados”…
“Mas o mundo diz-nos: a alegria, a felicidade, o divertimento – é isso o belo da vida. E ignora, vira a cara para o outro lado, quando há problemas de doença, de sofrimento, na família. O mundo não quer chorar, prefere ignorar as situações dolorosas, encobri-las. Só a pessoa que vê as coisas como são, e chora no seu coração, é feliz e será consolada. A consolação de Jesus, não a do mundo. Felizes os mansos neste mundo, que desde o início é um mundo de guerras, um mundo onde por todo o lado se litiga, onde por toda a parte há ódio. E Jesus diz: nada de guerras, nada de ódio, paz, mansidão”. 
“Felizes os perseguidos pela justiça”. Quantas pessoas – constatou o Papa Francisco – são perseguidas, foram perseguidas, simplesmente por terem lutado pela justiça! Isto das bem-aventuranças é o programa de vida que Jesus nos propõe – sublinhou. “Tão simples, mas tão difícil”. 
E se quisermos algo mais, Jesus dá-nos outras indicações no capítulo 25 de Mateus, com aquele protocolo segundo o qual seremos julgados: “Tinha fome e deste-me de comer, tinha sede e deste-me de beber, estava doente e visitaste-me, estava na cadeia e vieste a encontrar-me”. Com estas duas coisas – Bem-aventuranças e Mateus 25 – pode-se viver a vida cristã a nível de santidade”. “Que o Senhor nos dê a graça de compreender esta mensagem!” – concluiu o Papa. 
Fonte: Radio Vaticano

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Jesus, primeiro amor, nunca se esquece – o Papa aos sacerdotes na Missa em Santa Marta

Jesus, nosso primeiro amor, nunca se esquece – esta a mensagem fundamental da homilia do Papa Francisco nesta manhã de sexta-feira na Missa na Capela da Casa de Santa Marta.
A liturgia do dia propõe o capítulo 21 do Evangelho de S. João onde Jesus pronuncia uma pergunta fundamental a Simão Pedro: “Simão, filho de João, tu amas-me?” Segundo o Santo Padre esta pergunta deve ser feita não só em casal, mas também os padres e bispos devem-no fazer perante Jesus para recordar e não esquecer o primeiro amor:
“Esta é a pergunta que faço a mim, aos meus irmãos bispos e sacerdotes: como está o amor hoje, aquele com Jesus? É como o primeiro? Estou enamorado como no primeiro dia? Ou o trabalho, as preocupações fazem-me olhar para outras coisas e esquecer um pouco o amor? Mas os casais discutem. E isso é normal. Mas quando não há amor, não se discute, rompe-se.”
O Papa Francisco reiterou que nunca se deve esquecer o primeiro amor e fazer aquilo que Jesus disse a Pedro: ‘Apascenta as minhas ovelhas’. Antes do estudo da teologia e da filosofia o sacerdote deve ser um pastor:
“Apascenta. Com a teologia, com a filosofia, com a patrologia, com aquilo que estudas, mas apascenta. Sede pastores. Porque é que o Senhor chamou-nos para isto. E as mãos do bispo sobre a nossa cabeça é para ser pastores. E há uma segunda pergunta, não? A primeira é: ‘Como vai o primeiro amor?’. Esta é a segunda: ‘Sou pastor ou sou um empregado desta ONG chamada Igreja?’ Há uma diferença. Sou pastor? Uma pergunta que eu devo fazer, os bispos e os padres: todos. Apascenta. Pastoreia. Vai em frente.”
“Se nós perdemos a orientação ou não sabemos corresponder no amor, não sabemos como responder sobre este ser pastores, não sabemos como responder ou não temos a certeza que o Senhor não nos deixará sozinhos também nos momentos mais difíceis da vida, na doença. Ele diz: ’Segue-me’. É esta, a nossa certeza. Nas pegadas de Jesus. Naquele caminho. Segue-me.”
O Papa Francisco concluiu pedindo ao Senhor que dê a todos os sacerdotes e bispos a graça de recordarem sempre o primeiro amor de serem pastores e de seguirem sempre Jesus. (RS)

Fonte: Radio Vaticano

 

 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A Igreja não é rígida a Igreja é livre – o Papa Francisco em Santa Marta
A Igreja não é rígida , a Igreja é livre – esta a mensagem principal do Papa Francisco na missa desta quinta-feira em Santa Marta. Na sua homilia o Santo Padre colocou em destaque três grupos de cristãos: os que querem uniformizar, os que querem uma alternativa à Igreja e os aproveitadores que procuram vantagens de negócio.
Tomando como rumo da sua homilia o Evangelho do dia, segundo S. João, em que Jesus pede ao Pai para que entre os seus discípulos não haja divisões, o Papa Francisco desenvolveu a sua meditação matinal sobre a unidade da Igreja. Para tal referiu-se a três tipologias de cristãos. Em primeiro os que querem uniformizar:
“A uniformidade. A rigidez. São rígidos! Não têm aquela liberdade que dá o Espírito Santo. E fazem confusão entre aquilo que Jesus pregou no Evangelho e a doutrina deles, a sua doutrina de igualdade. E Jesus nunca quis que a sua Igreja fosse assim rígida. Nunca. E estes com esta atitude, não entram na Igreja, Dizem-se cristãos, dizem-se católicos, mas a sua atitude rígida afasta-os da Igreja.”
Um outro grupo são aqueles que gostam de ter uma alternativa à Igreja, ou seja, desenvolvem uma pertença parcial à Igreja porque respeitam uma ideologia:
“Eu entro na Igreja, mas com esta ideia, com esta ideologia. E assim a sua pertença à Igreja é parcial. Também estes têm um pé dentro e outro fora da Igreja. Também para estes a Igreja não é a sua casa. Alugam a Igreja até um certo ponto. No início da pregação evangélica já existiam! Pensemos nos gnósticos, que o Apóstolo João tanto repreende, não é? ‘Somos, sim, sim somos católicos, mas com estas ideias.’ Uma alternativa. Não partilham do sentir próprio da Igreja.”
Num terceiro grupo o Santo Padre colocou aqueles que procuram retirar vantagens pessoais com a sua vida na Igreja. Aproveitam-se da Igreja:
“... Aproveitavam-se da Igreja para seu próprio interesse. E vimo-los nas comunidades paroquiais ou diocesanas, nas congregações religiosas, alguns benfeitores da Igreja. Pavoneavam-se de serem verdadeiramente benfeitores da Igreja e afinal debaixo da mesa, faziam os seus negócios. E estes também não sentem a Igreja como mãe. E Jesus diz: A Igreja não é rígida: a Igreja é livre!”
O Papa Francisco afirmou ainda na sua homilia que a unidade na Igreja é harmonia e faz-se através de tantos carismas e diversidade de dons do Espírito Santo e reafirmou que a Igreja não é uma casa para alugar mas para viver e sempre por amor. Santo Padre concluiu rezando para que o Senhor nos envie o Espírito Santo que faça esta harmonia nas nossas comunidades paroquiais, diocesanas e dos movimentos porque o Espírito Santo é, ele próprio, a harmonia. (RS)
Fonte: Radio Vaticano

quarta-feira, 4 de junho de 2014

O dom da piedade faz crescer na comunhão com Deus e a reconhecer os outros como irmãos – o Papa na audiência geral

Grande multidão e tanto entusiasmo na Praça de S. Pedro para a audiência geral com o Papa Francisco. Tema da catequese de hoje: o dom da piedade.
“É preciso esclarecer, desde logo, que este dom não se identifica com o ter compaixão de alguém, ter piedade do próximo, mas indica a nossa pertença a Deus e a nossa ligação profunda com Ele, uma ligação que dá sentido a toda a nossa vida e que nos mantém em comunhão com Ele, mesmo nos momentos mais difíceis e complicados.”
O Santo Padre sublinhou que a piedade é o dom do Espírito Santo que nos permite viver a vida cristã com autêntico espírito religioso e com uma profunda confiança em Deus. Longe de ser um dever ou imposição, este dom garante que a nossa relação com Deus brote genuinamente do nosso coração – afirmou o Papa Francisco que esclareceu que o Espírito Santo leva-nos a perceber a presença de Deus e todo o seu amor por nós, o que suscita em nós gratidão e louvor, e faz-nos viver como seus filhos.
“Se o dom da piedade nos faz crescer na relação e na comunhão com Deus e nos leva a viver como seus filhos, ao mesmo tempo, ajuda-nos a transmitir este amor também sobre os outros e a reconhecê-los como irmãos.”
Desta forma – continuou o Santo Padre – a piedade ajuda-nos a viver como irmãos, tornando-nos capazes de alegrar-nos com quem se alegra, chorar com quem chora, estar próximo de quem está só ou angustiado, corrigir quem está no erro, consolar quem está aflito, acolher os mais necessitados.
No final da catequese o Santo Padre saudou também os peregrinos de língua portuguesa:
“Queridos amigos vindos de Angola, do Brasil e outros países de língua portuguesa: sejam bem-vindos! Diante dos desafios e dificuldades da vida, peçamos ao Senhor o dom da piedade, para que possamos permanecer sempre firmes no testemunho alegre da nossa fé cristã. Que Deus vos abençoe!” O Papa Francisco a todos deu a sua benção! (RS)
Fonte: Radio Vaticano