quarta-feira, 27 de maio de 2015



Oração para colocar a vida nas mãos de Deus


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Uma breve oração de confiança no amor e na ação de Deus


Em vossas mãos,
Pai santo e misericordioso,
colocamos nossa vida.
Vós a entregastes a nós,
guiai-a e enchei-a dos vossos dons.
 
Vós estais ao nosso lado
como rocha sólida e amigo fiel,
mesmo quando nos esquecemos de Vós.
 
Mas agora voltamos a Vós.
Queremos estar unidos à guia
segura das vossas mãos,
que nos conduzem à cruz.
 
Sentimos a necessidade de
meditar e de calar muito.
Sentimos também a necessidade
de falar para dar-vos graças
e para dar a conhecer a todos
as maravilhas do vosso amor.
 
Nós nos separamos de Vós,
fonte da vida,
e encontramos a morte.
 
Vosso Filho, no entanto,
não se deteve diante do pecado e da morte,
mas, com a força do amor,
destruiu o pecado,
redimiu a dor,
venceu a morte.
 
A cruz de Cristo nos revela
que o vosso amor é mais forte que tudo,
o dom misterioso e fecundo
que brota da cruz.
 
É o Espírito Santo que nos torna
partícipes da obediência filial de Jesus,
comunica-nos vossa vontade de atrair todo homem
à alegria de uma vida reconciliada
e renovada pelo amor.
 
Amém.
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 25 de maio de 2015



Papa Francisco: o que Jesus nos pede hoje com o seu olhar?


Pope Francis 01 © Giulio Napolitano / Shutterstock.com

Jesus está te olhando com um chamado? Com um perdão? Com uma missão? - perguntou o Papa



O Papa Francisco pediu que cada cristão reflita sobre o que o olhar de Jesus lhe pede hoje. Jesus nos olha com um chamado, com um perdão, com uma missão?

Jesus ressuscitado prepara de comer para os seus discípulos e, depois da refeição, tem início um intenso diálogo entre Jesus e Pedro. Neste episódio evangélico, Francisco disse captar três olhares diferentes do Senhor sobre o Apóstolo: o olhar da eleição, do arrependimento e, por fim, da missão. O Papa falava na homilia de hoje na Casa Santa Marta.

No início do Evangelho de João, o irmão André vai até seu irmão e lhe diz: “Encontramos o Messias!”, há um olhar de entusiasmo. Jesus fixa o seu olhar sobre ele diz: “Tu és Simão, o filho de João. Chamar-te-ás Cefas”: “É o primeiro olhar, da missão”. Há, portanto, o “primeiro olhar: a vocação e um primeiro anúncio da missão”. “E como está a alma de Pedro neste primeiro olhar? – perguntou o Papa – Entusiasta. A primeira etapa de partir com o Senhor”.

A seguir, o Papa dirigiu seu olhar para a noite dramática da Quinta-feira Santa, quando Pedro renega Jesus três vezes: “Perdeu tudo. Perdeu o seu amor” e quando o Senhor cruza o seu olhar, chora.

“O Evangelho de Lucas diz: ‘E Pedro chorou amargamente’. Aquele entusiasmo de seguir Jesus se tornou choro, porque ele pecou: ele renegou Jesus. Aquele olhar muda o coração de Pedro, mais do que antes. A primeira mudança é a troca de nome e também de vocação. Este segundo olhar é um olhar que transforma o coração e é uma mudança de conversão ao amor”.

Depois, acrescentou Francisco, há o olhar do encontro depois da Ressurreição. “Sabemos que Jesus encontrou Pedro, diz o Evangelho, mas – observou o Papa – não sabemos o que foi dito”.

O olhar do Evangelho de hoje, afirmou, “é um terceiro olhar: o olhar é a confirmação da missão, mas também o olhar no qual Jesus” pede confirmação sobre o amor de Pedro. E bem 3 vezes o Senhor pede a Pedro a “manifestação do seu amor” e exorta-o a apascentar suas ovelhas. Na terceira pergunta Pedro “ficou triste, quase chora”.

“Entristecido porque pela terceira vez lhe perguntava ‘Você me ama?’”. E ele diz: ‘Mas, Senhor, tu sabes tudo. Tu sabes que eu te amo’. Jesus respondeu-lhe: ‘Apascenta as minhas ovelhas’. Este é o terceiro olhar, o olhar da missão. O primeiro, o olhar da eleição, com o entusiasmo de seguir Jesus; o segundo, o olhar de arrependimento no momento daquele pecado tão grave de ter negado Jesus; o terceiro olhar é o olhar da missão: ‘Apascenta as minhas ovelhas’; 'Cuide das minhas ovelhas'; ‘Apascenta as minhas ovelhas’.

Mas, disse o Papa, “não termina aí”. “Jesus vai mais além e diz a Pedro: “Você faz tudo isso por amor, e depois? Você vai ser coroado rei? Não”. Jesus diz a Pedro que também ele deverá segui-lo no caminho da Cruz.

“Também nós podemos pensar: qual é hoje o olhar de Jesus sobre mim? Como Jesus olha para mim? Com uma chamada? Com um perdão? Com uma missão? Mas, no caminho que Ele fez todos nós estamos sob o olhar de Jesus. Ele sempre olha para nós com amor. Ele nos pede algo, nos perdoa algo e nos dá uma missão. Agora Jesus está sobre o altar. Cada um de nós pense: 'Senhor, Tu estás aqui, entre nós. Fixa o Teu olhar em mim e me diga o que devo fazer; como devo chorar os meus erros, os meus pecados; com qual coragem devo continuar no caminho que Tu fizeste por primeiro”.

Neste dia, concluiu o Papa Francisco, nos fará bem reler este diálogo com o Senhor e pensar “no olhar de Jesus sobre mim”.

FONTE: Rádio Vaticano

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Oração a Maria: dá-me o teu sorriso


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Que no teu sorriso, Maria, eu veja o coração de Deus que corre com pressa para me abraçar


Maria, dá-me o teu sorriso...
 
Que no teu sorriso eu veja o coração de Deus
que corre com pressa para me abraçar.
Que no teu sorriso eu entenda que Deus é sempre maior
que tudo o que é e será em mim só cinza.
 
Que no teu sorriso eu sinta o perdão de Deus
a tudo o que já lhe confessei, mas ainda me martiriza.
Que no teu sorriso eu possa ver o sorriso de Deus,
que inunde minha alma e suavize minha dureza.
 
Que no teu sorriso eu aprenda a bondade de Deus,
que me devolve bem por mal e dissolve minha malícia.
Que no teu sorriso eu possa agradecer ao Pai,
que me amou primeiro e não deixa de me amar.
 
Que no teu sorriso, Maria,
eu veja que é glória de Deus
que minha alma tenha vida
e meu rosto, um sorriso.
Amém.
Fonte: Aleteia

quinta-feira, 21 de maio de 2015



Papa Francisco pede: não ceder ao "pai da mentira"


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Isso leva a fofocas, a etiquetar a rotular as pessoas, afirmou hoje o Papa em sua homilia


O Papa Francisco pediu hoje que os cristãos não cedam às tentações do "pai da mentira e da divisão".

Em sua homilia na Casa Santa Marta, o Papa disse que Jesus manifesta “a grande oração” de que a Igreja seja unida, que os cristãos “sejam uma só coisa”, como Jesus o é com o seu Pai.

Mas Cristo manifesta também “a grande tentação”, que não cedam ao outro “pai”, ao da “mentira” e da “divisão”.

É consolador, observou Francisco, ouvir Jesus dizer ao Pai que não quer rezar somente pelos seus discípulos, mas também por aqueles que acreditarão n'Ele “mediante a sua palavra”.

“Talvez nós não sejamos suficientemente atentos a essas palavras: Jesus rezou por mim! Isso é propriamente fonte de confiança: Ele reza por mim, rezou por mim... Eu imagino – mas é uma figura – como está Jesus diante do Pai, no Céu. É assim: reza por nós, reza por mim. E o que vê o Pai? As chagas, o preço. O preço que pagou por nós. Jesus rezou por mim com as suas chagas, com o seu coração ferido e continuará a fazê-lo.

Jesus reza “pela unidade do seu povo, pela Igreja”. Mas Jesus “sabe que o espírito do mundo” é “um espírito de divisão, de guerra, de invejas, ciúmes, também nas famílias, nas famílias religiosas, também nas dioceses, também na Igreja toda: é a grande tentação”. E isso leva a fofocas, a etiquetar a rotular as pessoas.

“Devemos ser um, uma só coisa, como Jesus e o Pai são uma só coisa. Este é precisamente o desafio de todos nós cristãos: não dar lugar à divisão entre nós, não deixar que o espírito da divisão, o pai da mentira entre em nós. Procurar sempre a unidade. Cada um é como é, mas procura viver em unidade. Jesus perdoou você? Perdoa todos. Jesus reza para que nós sejamos um, uma só coisa. E a Igreja tem grande necessidade desta oração de unidade”.

Não existe, brinca Francisco, uma igreja mantida unida pela “cola”, porque a unidade que pede Jesus “é uma graça de Deus” e “uma luta” sobre a terra. “Devemos dar espaço ao Espírito – conclui Francisco – para que nos transforme, como o Pai está no Filho, em uma só coisa”.

“E outro conselho que Jesus deu nestes dias de despedida é permanecer n’Ele: ‘Permanecei em mim’ '. Ele pede esta graça, que todos nós permaneçamos n'Ele. E aqui nos indica por que, e diz claramente: ‘Pai, eu quero que aqueles que me destes, também eles estejam comigo onde eu estou’. Isto é, que eles permaneçam lá, comigo. O permanecer em Jesus, neste mundo, termina no permanecer com Ele “para que contemplem a minha glória’”.

Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 20 de maio de 2015



Papa Francisco: os dois elementos essenciais na educação dos filhos


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"Chegou a hora dos pais e das mães saírem de seu ‘exílio’ e reassumirem plenamente o seu papel educativo. Esperemos que o Senhor conceda esta graça"


O Papa Francisco explicou hoje em sua catequese aos peregrinos, na Praça de São Pedro, os dois elementos essenciais da educação dos filhos: a sabedoria e o equilíbrio.

Segundo Francisco, é preciso que os pais saibam acompanhar os filhos passo a passo e não exigir que percorram o caminho do crescimento sozinhos.

“Não estressem as crianças pedindo o que elas não podem dar”, aconselhou.

Francisco se dirigiu também às famílias com os pais separados, pedindo que os filhos não se tornem reféns da relação, nem carreguem o peso da separação.

“Devem crescer com a mãe falando bem do pai e vice-versa. Isso é muito importante, mas também muito difícil para os separados, mas é algo que pode ser feito”, observou.

Segundo o Pontífice, nos últimos tempos, ‘intelectuais e especialistas’ têm criticado a educação familiar de várias formas, acusando-a de ser autoritária, conformista e repressiva. 

“Isto gerou uma fratura entre a família e a sociedade; uma crise que abrange vários âmbitos, como a escola, por exemplo, onde recaem sobre os alunos as tensões e a desconfiança entre pais e professores. E estes ‘especialistas’ se multiplicam – advertiu o Papa – ocupando o papel dos pais inclusive nos aspectos mais íntimos da educação: personalidade, crescimento, direitos e deveres. Os pais vão se privando de sua função, chegando a se autoexcluir da vida dos filhos”. 

Como exemplo, o Pontífice citou um episódio da sua infância, já narrado em outra ocasião, quando certa vez ofendeu a professora. A mãe foi chamada à escola e com educação reepreendeu o filho. "Mas em casa vocês podem imaginar o que aconteceu.....", disse. Hoje, observou, os papéis se inverteram, e são os pais que repreendem os professores.

Fazendo uma análise desta situação, o Papa admitiu que por um lado, alguns modelos educativos do passado tinham limites, mas por outro, a vida se tornou ‘avara’ de tempo e os pais, ‘sequestrados’ pelo trabalho e outras preocupações, conversam, refletem e se confrontam menos com os filhos. “Mas o importante – sustentou o Pontífice – é entender ’aonde’ os filhos estão realmente em seu caminho; aonde está a sua alma”. 

Como antídoto, o Papa lembrou que “a Palavra de Deus pode oferecer um apoio à missão educativa das famílias”, disse, acrescentando que na base de tudo está o amor que Deus nos doa, que ‘tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta’... “Jesus também passou através da educação familiar e cresceu em idade, sabedoria e graça”. 

Francisco concluiu sua reflexão afirmando que “a boa educação familiar é a coluna vertebral do humanismo". 

“A sua ‘irradiação’ social é o recurso que compensa lacunas, feridas, vazios de paternidade e maternidade dos filhos menos afortunados. E esta ‘irradiação’ pode fazer milagres!”, completou.

Antes de passar às saudações finais, o Papa pediu ao Senhor que doe às famílias cristãs a fé, a liberdade e a coragem necessárias para aa sua missão. 

“Quando a educação familiar redescobre o contentamento de seu protagonismo, muitas coisas mudam para melhor para os pais incertos e desiludidos. Chegou a hora que os pais e as mães saiam de seu ‘exílio’ e reassumam plenamente o seu papel educativo. Esperemos que o Senhor conceda esta graça: de não autoexilar-se na educação dos filhos."

Fonte: Rádio Vaticano

segunda-feira, 18 de maio de 2015



A fórmula secreta de São João Bosco para ganhar na loteria


A lottery ticket with ticked numbers © Robert Lessmann / Shutterstock

São João Bosco lhe oferece os números mágicos para que você possa ganhar na loteria de forma segura, aproveite! O que está esperando?


No século XIX, viveu um dos homens mais famosos pelos seus milagres e profecias: São João Bosco. Sua fama se espalhou por todos os lados. A algumas pessoas, ele anunciava quantos anos iam viver; a outras, dizia o que seriam no futuro; era capaz de ler os pecados das pessoas antes de que elas os dissessem no confessionário. No total, São João Bosco fez mais de 800 milagres.
 
Um homem pobre ouviu falar das maravilhas que esse humilde sacerdote fazia e correu em sua busca para perguntar-lhe algo muito importante: a fórmula para ganhar na loteria. Ele queria que o santo lhe dissesse em que números deveria apostar ao comprar o bilhete.
 
São João Bosco refletiu um pouco e depois respondeu com plena segurança:
 
- Os números mágicos para que você ganhe na loteria são estes: 10 - 7 - 14. Pode usá-los em qualquer ordem e ganhará.
 
O homem ficou cheio de alegria e já se despedia para sair correndo comprar o bilhete, quando o santo, tomando-o pelo braço, disse sorridente:
 
- Calma, que ainda não lhe expliquei bem os números nem lhe disse que tipo de loteria se trata. Veja, estes números significam o seguinte:
 
“10” significa que você precisa cumprir os 10 mandamentos.
“7” significa que você precisa receber com frequência os sacramentos.
“14” significa que você precisa praticar as 14 obras de misericórdia, tanto as corporais quanto as espirituais.
 
E acrescentou:
 
- Se você cumprir estas três condições: observar os mandamentos, receber bem os sacramentos e praticar as obras de misericórdia, vai ganhar a mais incrível e maravilhosa das loterias: a glória eterna do céu.
 
O homem entendeu o recado e, ao invés de ir jogar, foi a um asilo levar mantimentos.
 
Você também pode investir todo o seu coração nestes números e será verdadeiramente feliz, aqui na terra e depois no céu.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 13 de maio de 2015



Ser bom cristão significa aguentar tudo?


Concept of stress of a businessman with a big rock © Alphaspirit / Shutterstock

“Aprendei de mim que sou manso e humilde”, “O amor é paciente, não se ira, tudo sofre”... Frases como estas ensinam os cristãos a serem passivos?


Pergunta

A Palavra de Deus fala de tolerância, obediência, discrição... Isso quer dizer aguentar injustiças próprias e alheias? Ver as coisas e não dizer nada, para evitar problemas? Calar atos alheios inapropriados?

Resposta – por Frei Nelson Medina

O centro da vida cristã está no amor. Não qualquer amor, mas no amor que Jesus nos mostrou, que poderíamos resumir bem com a expressar de São Tomás de Aquino: buscar o bem do outro.

Isso quer dizer que suportar a outra pessoa não é um fim nem um bem em si mesmo. Às vezes, amar significa suportar, mas outras vezes significa falar, denunciar, protestar, resistir. O próprio Jesus nos mostrou isso: por amor, Ele calou muitas vezes, mas também por amor falou muitas vezes. Por amor, consolou os tristes, mas por amor denunciou a hipocrisia dos fariseus.

amor, então, tem muitas expressões e não pode se reduzir a fórmulas fáceis como “aguentar tudo”, nem o contrário: “não deixar passar nada”. A verdade é que algumas vezes é preciso aguentar, e outras vezes é preciso reagir. O critério é: buscar o bem, o maior bem possível para todos.

Este critério pode parecer pobre ou ambíguo, mas na verdade não é. Pensemos em uma mãe. Por amor, ela pode passar uma noite velando pelo seu filho doente. Isso é aguentar. Mas também por amor ela pode dizer a esse filho: “Esta amizade não lhe convém”, mesmo sabendo que o filho ficará emburrado.

Quanto maior é o amor de uma mãe, mais simples será para ela resistir quando precisa resistir, e falar ou enfrentar qualquer coisa, com tal de buscar o maior bem para o filho amado.

O que precisamos, então, é de mais amor, muito amor, toneladas de amor. Precisamos de mais amor do que temos. Precisamos amar como Deus ama. Mas não conseguiremos ser assim só com nossas forças, e é por isso que podemos pedir esta graça ao Senhor com um coração humilde, perseverante e orante.
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 11 de maio de 2015

MISSA DO SACRAMENTO DA PRIMEIRA EUCARISTIA





















Oração da humildade, de Santa Teresinha do Menino Jesus

self-giving

Uma poderosa oração para aprender a ser humilde como Jesus


Ó Jesus, estando Vós sobre a terra, dissestes:
"Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração,
e achareis descanso para a vossa alma". 

Ó poderoso Monarca dos Céus,
a minha alma acha o seu repouso contemplando-vos
revestido das aparências e da natureza de escravo,
abaixando-vos até lavar os pés aos vossos discípulos.

Recordo, ó Jesus, as palavras que,
para me ensinardes a humildade,
pronunciastes nessa ocasião:
"Eu vos dei o exemplo, para que, assim como
eu vos fiz, assim vós também façais.
Não é o discípulo maior do que o seu mestre...
Se sabeis estas coisas, bem-aventurados se as praticardes".

Senhor, eu compreendo estas palavras saídas do vosso coração,
manso e humilde, e quero praticá-las, ajudada pela vossa divina graça.
Quero humilhar-me e sujeitar a minha vontade à de minhas irmãzinhas,
sem nunca contradizê-las, sem investigar se têm ou não sobre mim direito de mandar.

Ninguém, meu Deus, tinha este direito sobre Vós,
e todavia obedecestes, não só à Santíssima Virgem e a São José,
mas até aos Vossos algozes!
E na Santa Eucaristia, pondes o cúmulo ao Vosso aniquilamento.

Com que humildade, ó Divino Rei da glória, obedeceis a todos os sacerdotes,
fervorosos ou tíbios no Vosso divino serviço!
Eles podem apressar ou retardar a hora do sacrifício,
e Vós estais sempre pronto a descer do Céu.
Ó meu bom Jesus, como Vos mostrais
manso e humilde debaixo do véu da hóstia imaculada!

Ah! não poderíeis vos humilhar demais para me ensinar a humildade!
Para corresponder, pois, ao vosso amor,
quero colocar-me no último lugar e partilhar Convosco as humilhações,
a fim de ter parte convosco no reino dos Céus.

Suplico-vos, Divino Jesus, me mandeis uma humilhação
toda vez que ousar elevar-me sobre os outros.
Mas oh! como sou fraca; de manhã proponho ser humilde,
e à noite reconheço ter pecado por orgulho.
Vendo-me tal, sou tentada a desanimar,
mas sei que também o desânimo é orgulho.
Portanto, quero fundar a minha esperança somente em Vós, meu Deus.

E já que Vós sois todo poderoso,
concedei-me esta virtude, muito desejada.
E para que eu seja atendida, repetirei:
"Jesus, manso e humilde de coração,
fazei o meu coração semelhante ao vosso!"
Fonte: Aleteia