segunda-feira, 29 de junho de 2015

Documento 100 e DGAA 2015-2019 serão temas do encontro do clero

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Começa às 12h desta segunda-feira (29), em Guarapuava, o Encontro Anual de Formação Permanente do Clero. O encontro deverá reunir os padres que atuam na Diocese de Guarapuava para momentos de estudo, espiritualidade, partilha e união fraterna.
Este encontro terá a assessoria será do padre Mário Spaki, Secretário Executivo do Regional Sul 2 da CNBB, cujo trabalho pretende dar um direcionamento para a assembleia diocesana. Os documentos da CNBB 100, Comunidades de Comunidades: uma nova paróquia; e 102, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2015-2019 (DGAA) serão temas de estudo.
O encontro termina no dia 2 de julho, ao meio-dia.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

O que é a segunda comunhão?


Conheça uma ideia criativa que algumas paróquias estão tendo para que a 1ª Comunhão não seja... a última

Eucharist © Antoine Mekary

Em algumas paróquias, depois da celebração da Primeira Comunhão, na qual as crianças recebem a Eucaristia pela primeira vez, solenizou-se, no domingo seguinte, a Segunda Comunhão.
 
É uma maneira de fazer as pessoas entenderem que a participação na missa, na qual se recebe o Corpo de Cristo, pode e deve se tornar um hábito, repetir-se pelo menos todo domingo.
 
Nossa vida cristã, de fato, se alimenta dos sacramentos, em particular da Eucaristia, da escuta da Palavra, da oração e das obras de caridade. Não podemos achar que somos cristãos se descuidamos dos meios de graça que o Senhor coloca à nossa disposição.
 
Nossa fé não é uma teoria, um conjunto de ideias, e sim, antes de tudo, uma vida concreta, amor aos outros, diálogo com Deus.
 
Partindo desse ponto de vista, as palavras sobre a Eucaristia que Mondadori nos diz são uma saudável provocação. Quantas vezes vamos comungar sem realmente perceber o imenso dom que recebemos, sem deixar que ele transforme efetivamente nossa vida?
 
“O Corpo de Cristo sacia a infinita sede que o homem tem da beleza, faz sentir a paz de um mistério imenso”, disse Mondadori. Em seu livro “La revolución eucarística”, ele fala do homem do futuro, que pode realmente transformar o mundo: é o homem eucarístico, “que se coloca frente à beleza que emana e provém da fonte eucarística, e é invadido por ela para levar sua luz ao mundo”.
Fonte: Aleteia

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Em que circunstâncias uma pessoa não pode comungar?


Há dois tipos de disposições para comungar dignamente: as que se referem à alma e as que se referem ao corpo

Is there salvation outside the Catholic Church


O fiel católico não deve comungar quando faltam as devidas disposições. Há dois tipos de disposições para comungar dignamente: as que se referem à alma e as que se referem ao corpo.
 
Quais são as disposições com relação à alma?
 
1. Estar em graça de Deus, ou seja, ausência de pecado grave.
 
2. Estar instruído nas principais verdades de fé.
 
3. Ter a devida reverência e respeito no momento da comunhão.
 
4. Crer firmemente que se vai receber Jesus Cristo.
 
“Quem estiver consciente de pecado grave não celebre Missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer previamente a confissão sacramental, a não ser que exista uma razão grave e não tenha oportunidade de se confessar; neste caso, porém, lembre-se de que tem obrigação de fazer um ato de Contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes” (Código de Direito Canônico, cân. 916).
 
Quais são as disposições com relação ao corpo?
 
1. Observar a norma sobre o jejum eucarístico.
 
2. Ter um aspecto exterior adequado: modesto e recolhido.
 
Exclusão da comunhão por motivos de idade ou doença
 
Não é permitido dar a comunhão nas seguintes circunstâncias:
 
1. Dentro das doenças estão: pessoas em coma, pessoas que não podem deglutir, pessoas com constante respiração assistida, apoplexia, risco de vômito, febre alta que cause alucinações etc.
 
2. Adultos que tenham doenças mentais que privam do uso de razão.
 
3. Adolescentes e idosos com sérias deficiências intelectuais.
 
4. Crianças antes do suficiente desenvolvimento mental.
 
Com relação a outras situações, não devem comungar:
 
1. Quem já comungou duas vezes no mesmo dia.
 
2. Quem faz parte da maçonaria, seitas de todo tipo etc.
 
3. Quem procura usar a Eucaristia para fazer campanha política ou para buscar votos.
 
4. Quem não está batizado.
 
5. Quem rejeita a Eucaristia ou duvida dela.
 
“Não é possível dar a comunhão a uma pessoa que não esteja batizada ou que rejeite a verdade integral de fé sobre o mistério eucarístico. Cristo é a verdade, e dá testemunho da verdade (cf. Jo 14, 6; 18, 37); o sacramento do seu corpo e sangue não consente ficções” (Ecclesia de Eucharistia, 38).
 
Finalmente, cabe esclarecer: o fato de que alguém não possa ou não deva comungar não impede que tal pessoa vá à missa. Mais ainda: aqueles que não podem receber a comunhão têm como todos os demais fiéis, o direito de participar da celebração eucarística e a obrigação de ir à missa aos domingos e festa de preceito.
 
É verdade que a maneira plena de participar da missa é comungando, mas é preciso levar em consideração que a participação na santa missa tem em si mesma um valor salvífico e constitui uma perfeita forma de oração, independentemente do fato de a pessoa receber ou não a comunhão.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Papa Francisco: como não culpar Deus diante da morte de um ente querido.


"A perda de um filho é como parar o tempo, onde passado e futuro não se distinguem mais"


Holy Father

O Papa Francisco explicou hoje, em sua catequese aos peregrinos, como viver o luto quando se enfrenta o falecimento de alguém muito querido.

A morte faz parte da vida, disse o Papa, mas quando se dá na família, é muito difícil vê-la como algo natural. Para os pais, perder o próprio filho é algo “desolador”, que contradiz a natureza elementar das relações que dão sentido à própria família. Francisco falou de sua experiência com os fiéis que participam da missa na Casa Santa Marta quando alguns pais, ao falarem da morte do próprio filho, têm “o olhar entristecido”.

“A morte toca e quando é um filho, toca profundamente”, disse. A perda de um filho é como parar o tempo, onde passado e futuro não se distinguem mais. Toda a família fica paralisada. O mesmo acontece para o menor que fica órfão e, com sofrimento, se pergunta quando voltará seu pai ou sua mãe.

“Nesses casos, a morte é como um buraco negro que se abre na vida das famílias e à qual não podemos dar qualquer explicação.” E, às vezes, acaba-se por culpar ou negar Deus. “Eu os entendo”, disse Francisco, porque se trata de uma grande dor.  

Todavia, prosseguiu o Papa, a morte física tem “cúmplices”, que são até piores do que ela, como o ódio, a inveja, a soberba e a avareza. O pecado faz com que esta realidade seja ainda mais dolorosa e injusta.

“Pensemos na absurda ‘normalidade’ com a qual, em certos momentos e lugares, os eventos que acrescentam horror à morte são provocados pelo ódio e pela indiferença de outros seres humanos. O Senhor nos liberte de nos acostumarmo-nos a isso!”

Jesus nos ensina a não temer a morte, mas também a vivenciá-la de forma humana. Ele mesmo chorou e ficou turbado ao compartilhar o luto de uma família querida. A esperança nasce das palavras de Cristo à viúva que perdeu seu filho: “Jesus o restituiu à sua mãe”. “Esta é a nossa esperança, que o Senhor nos restituirá todos os nossos caros”, disse o Papa.

Se nos deixarmos amparar por esta fé, a experiência do luto pode gerar uma solidariedade mais forte dos elos familiares, uma nova fraternidade com as famílias que nascem e renascem na esperança. Esta fé nos protege seja do niilismo, seja das falsas consolações supersticiosas e nos confirma que a morte não tem a última palavra.

Por isso, é necessário que os pastores e todos os cristãos expressem de maneira mais concreta o sentido da fé junto às famílias em luto. E nos inspirar naquelas famílias que encontraram forças para perseverar na fé e no amor, testemunhando que o trabalho de amor de Deus é mais forte que a morte. “E lembremo-nos daquele gesto de Jesus, quando nos reencontraremos com os nossos caros e a morte será definitivamente derrotada.”
Fonte: Radio Vaticano

sexta-feira, 12 de junho de 2015



"Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim"

Leo Moura lamenta desrespeito gay contra Cristo

É possível exigir respeito desrespeitando?



O falecido humorista Millôr Fernandes escreveu:

"Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim".

Essa ironia é uma boa definição do pensamento que se manifesta em grande parcela das discussões ideológicas no mundo, ontem e sempre. Sua estrutura também pode ser aplicada a termos como "liberdade", "intolerância" e "manifestar-se":

"Liberdade é quando eu me manifesto sobre você. Intolerância é quando você se manifesta sobre mim".

A imagem acima foi feita na "Parada do Orgulho Gay" realizada neste domingo em São Paulo e apresenta um manifestante fantasiado de Cristo crucificado, com os dizeres "Basta homofobia GLBT".

O jogador de futebol Leo Moura comentou a imagem em seu perfil no Facebook:

Que tristeza ver essa imagem! Que Jesus tem com isso? Quanto deboche! Quanta falta de respeito, meu Deus! Tenho muitos amigos gays, adoro todos e respeito a opção de cada um, não vamos generalizar, mas desrespeitar quem "deu a vida por você". Já passou dos limites! Muito triste isso... Onde vamos parar com isso? Quem fez isso trate de pedir perdão a Jesus... #omundoestaacabando

Fonte: aleteia


quinta-feira, 11 de junho de 2015


SANTA MISSA DE CORPUS CHRISTI










Papa Francisco: o dever de todo discípulo


Se o cristão não tomar esta atitude que o Senhor pediu, não é um verdadeiro discípulo de Jesus


Pope Francis general audience in St Peter's square at the Vatican © Giulio Napolitano / Shutterstock.com
O Papa Francisco comentou hoje uma atitude que todo cristão deve tomar para ser um discípulo verdadeiro de Jesus: caminhar para servir e anunciar.

Comentando o trecho do Evangelho em que Jesus envia os discípulos a anunciar a Boa Nova, em sua homilia de hoje na Casa Santa Marta, o Papa disse que Jesus não lhes aponta um caminho ‘passeio’, mas os envia com uma mensagem: anunciar o Evangelho, sair para levar a Salvação, o Evangelho da Salvação.

“Este é o dever que Jesus dá a seus discípulos. Se um discípulo fica parado e não sai, não dá o que recebeu no Batismo aos outros, não é um verdadeiro discípulo de Jesus: falta-lhe a missionariedade, já que não sai de si mesmo para levar o bem aos outros”.

“O percurso do discípulo de Jesus é ir além para levar esta Boa Notícia, mas há outro também: o percurso interior, o percurso dentro de si, o percurso do discípulo que procura o Senhor todos os dias na oração, na meditação. O discípulo deve fazer este percurso porque se não buscar sempre a Deus, o Evangelho que levará aos outros será um Evangelho frágil, aguado, sem força”.

“Este duplo percurso – disse – é o duplo caminho que Jesus quer de seus discípulos. Há ainda a segunda palavra: ‘Servir’. Um discípulo que não serve aos outros – disse o Papa – não é cristão. Ele deve fazer o que Jesus pregou nos dois alicerces do cristianismo: as Bem-aventuranças e o ‘protocolo’ com o qual seremos julgados. Estes dois alicerces – advertiu – são a base própria do serviço evangélico”.

“Se um discípulo não caminha para servir não serve para caminhar. Se a sua vida não é para o serviço, não serve para viver como cristão. E ali está a tentação do egoísmo: ‘Sim, eu sou cristão, eu estou em paz, eu me confesso, vou à missa, cumpro os mandamentos'. Mas o serviço aos outros: o serviço a Jesus nos doentes, nos encarcerados, nos famintos, nos nus. É o que Jesus nos disse que devemos fazer, porque Ele está ali! O serviço a Cristo nos outros”.

A terceira palavra é “gratuidade”. “Gratuitamente vocês receberam, gratuitamente devem dar”, é a advertência de Jesus. “O caminho do serviço é gratuito – sublinhou –, porque nós recebemos a salvação gratuitamente, pura graça: nenhum de nós comprou a salvação, nenhum de nós a mereceu. É pura graça do Pai em Jesus Cristo, no sacrifício de Jesus Cristo”:

“É triste quando se encontram cristãos que se esquecem destas Palavras de Jesus: “Gratuitamente vocês receberam, gratuitamente devem dar”. É triste quando encontramos comunidades cristãs, sejam paróquias, congregações religiosas, dioceses, quaisquer que sejam as comunidades cristãs, que se esquecem da gratuidade, porque por trás disso e sob isso há o engano (de presumir) que a salvação vem da riqueza, do poder humano”.

Três palavras, disse o Papa, “como um caminho para anunciar. Serviço: a vida do cristão não é para si mesmo, é para os outros, como foi a vida de Jesus”. E terceiro: “gratuidade. A nossa esperança está em Jesus Cristo, que nos envia uma esperança que nunca desilude”. Mas, advertiu, “quando a esperança está na própria comodidade do caminho ou a esperança esta no egoísmo de buscar as coisas por si mesmo e não servir os outros, ou quando a esperança está nas riquezas ou nas pequenas seguranças mundanas, tudo isso desmorona. O próprio Senhor o faz desmoronar”.

Fonte: Rádio Vaticano

terça-feira, 9 de junho de 2015

Você vai me fazer feliz?


Love © Kaveryn Kiryl / Shutterstock

Uma leitura obrigatória para quem tem medo de amar

Vivemos em uma época pós-moderna onde se faz presente a dificuldade de manter um relacionamento durável. Tudo é muito líquido e passageiro. Somos inimigos da solidão, porém, ostentamos o desapegado a quem queira ouvir. Aprendemos que obrigatoriamente precisamos ficar por cima em uma relação.

Aprendemos que para se sair bem é preciso pisar no outro, e pisar forte. É aquela velha história do pisa-que-ele-gruda. O amor que antes era caracterizado com mãos dadas, perfume de rosas e músicas românticas exalando nas janelas, hoje virou texto no facebook, legenda no instagram e superficialidade.

ansiedade é um problema nesses casos. Estamos expostos cotidianamente a milhões de informações, de pessoas, de comentários e fotos aparentemente radiantes de relacionamentos cheios de maquiagem. E nesse frenesi, escolher alguém acaba sendo fácil demais, rápido demais.

Com isso, é inevitável não se magoar e, são dessas mágoas que surge o receio de amar outra vez, de se magoar outra vez. Mas percebem? A culpa é inteiramente nossa por sermos tãoimediatistas, por conta disso, acabamos fechando portas para outro relacionamento futuro e aderindo ao tão aversivo desapego.

É preciso aprender a se doar. Aprender a se arriscar. Não estou falando de depender totalmente de alguém pra ser feliz, longe disso, até por que depositar no outro as expectativas de ser feliz significa ampliar o espectro do egoísmo a ponto de achar que o outro deve fazer você feliz.

Ser ou estar feliz é um exercício diário e depende de muitos outros exercícios para funcionar tais como: se perdoar, perdoar, amar e, principalmente, SE AMAR. A felicidade é responsabilidade própria, cabe a cada qual entender que só se pode fazer outra pessoa feliz se você está feliz.

Estamos diante de uma sociedade doente, doente de 'não amar'. Por mais que estejamos cansados, vivemos numa busca quase que existencial por algo que nos faça minimamente feliz. Temos medos constantes e alegrias rasas. Se soubéssemos que a vida é só um breve sopro, viveríamos mais, amaríamos mais e odiaríamos menos. O perdão é uma dádiva do forte.

Então aproveite cada minuto, porque ninguém sabe o que vai acontecer nos 5 minutos seguintes. Faça aquele telefonema, peça desculpas para quem você magoou, diga que ama a quem você ama. Aqui, todos estão de passagem e não devemos contar com o amanhã para lidar com os fantasmas de hoje.
Fonte: Aleteia

sábado, 6 de junho de 2015



Como orar quando alguém nos faz sofrer?


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Dê a você mesmo(a) a oportunidade de desabafar com Aquele que é todo-poderoso e pode remediar as coisas

Existem pessoas que os fazem sofrer. Sabendo ou não, querendo ou não, elas nos fazem passar por maus momentos. Suas palavras nos machucam, suas atitudes nos humilham, e somos negativamente afetados pela sua falta de responsabilidade, sua infidelidade, seu temperamento instável, seus esquecimentos e negligências.
 
Diante de pessoas assim, podemos reagir sendo com elas do mesmo jeito que elas são conosco, para que “vejam o que se sente”; podemos também enfrentá-las, dizer suas verdades e colocar um “chega” nesta situação; e podemos inclusive evadir o problema, ignorando-o. Mas sabemos que estes recursos muitas vezes não funcionam.
 
No entanto, podemos também buscar o momento e as palavras mais adequadas para ajudar a pessoa a ver o que está acontecendo. Podemos colocar amor na situação. “Onde não há amor, coloque amor e você encontrará amor” (São João da Cruz). Finalmente, orarpor essas pessoas.
 
Orar por uma pessoa querida é fácil, mas orar por uma pessoa que nos faz sofrer é muito difícil.
 
O simples fato de lembrar essa pessoa talvez possa fazer você passar mal. E, se chega a formular uma oração, o mais provável é que seja para pedir a Deus que mande um raio na cabeça da pessoa, que lhe dê uma boa lição ou que simplesmente a crie de novo, diferente.
 
Mesmo com sentimentos assim, tente orar, tente novamente. Você verá que a oração vai amansar seu coração aos poucos, porque na oração se faz presente o Espírito de Deus, que é amor, e o Amor em pessoa irá renovando seu coração.
 
Ao rezar por quem a faz sofrer, você se dá a oportunidade dedesabafar com Aquele que é todo-poderoso e pode remediar as coisas; e Deus lhe faz ver que o rancor, a vingança, a falta de perdão, o ressentimento, o ódio, não são virtudes cristãs.
 
Deus nos ensina a ser como Ele: rico em misericórdia, disposto a perdoar sempre (ainda que não mereçamos), tolerante, paciente, compassivo. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34). “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23, 43).
 
O Espírito Santo começa a modelar seu coração conforme o de Deus. Você verá que todo esse rancor no seu coração é veneno que intoxica, mas, na medida em que você se purifica dele e o substitui pelo mel da caridade cristã, a vida se torna muito mais leve.
 
Já foi grande o sofrimento que essa pessoa lhe causou. Você ainda quer piorar esse sofrimento, sentindo rancor?
 
Se você rezar com fé e caridade por quem te faz sofrer, Deus agirá. Não espere resultados imediatos, mas tenha esperança, confiança absoluta.
 
A seguir, apresentamos uma sugestão de oração de intercessão e cura, do Pe. Emiliano Tardif:
 
Pai de bondade, Pai de amor,
eu te bendigo, te louvo e te dou graças
porque, por amor, nos deste Jesus.
Obrigado(a), Pai, porque, à luz do teu Espírito,
compreendemos que Ele é a luz,
a verdade e o bom pastor, que veio
para que tenhamos vida em abundância.

Hoje, Pai, quero te apresentar
este filho(a), ........ (diga o nome da pessoa).
Tu o(a) conheces pelo seu nome.
Eu o(a) apresento a Ti, Senhor,
para que Tu coloques teus olhos
de Pai amoroso sobre sua vida.
Tu conheces seu coração
e também as feridas da sua história.
Tu conheces tudo o que ele(a) quis fazer e não fez.
Conheces também o que ele(a) fez
e o que lhe fizeram, ferindo-o(a).
Tu conheces suas limitações, erros e pecados.
Conheces os traumas e complexos da sua vida.

Eu te peço, Pai, que,
pelo amor que tens ao teu Filho Jesus Cristo,
derrames teu Santo Espírito sobre ............,
para que o calor do teu amor penetre no mais íntimo do seu coração.
Tu que curas os corações destruídos, cura este irmão(a), Pai.
Entra nesse coração, Senhor Jesus,
como entraste naquela casa onde
estavam teus discípulos cheios de medo.
Entra nesse coração e dá-lhe a tua paz, o teu amor.
Passa pela sua vida e cura seu coração.

Faze brotar, Senhor, no(a) ........., os frutos da tua presença.
Dá-lhe o fruto do teu Espírito, que é o amor, a paz e a alegria.
Faze que venha sobre ele(a) o Espírito das bem-aventuranças,
para que ele(a) possa saborear e buscar teu rosto cada dia,
vivendo sem complexos nem traumas
junto ao seu cônjuge, sua família, seus irmãos.

Eu te agradeço, Pai, pelo que estás
fazendo hoje na vida de ......... .
Agradeço-te porque Tu nos curas,
porque Tu nos libertas, porque Tu rompes
as correntes e nos dás a liberdade.
Obrigado(a), Senhor,
porque somos templos do teu Espírito
e esse templo não pode ser destruído,
porque é a casa de Deus.
Eu te agradeço, Senhor, pela fé.
Obrigado(a) também pelo amor
que colocaste em nossos corações.

Que grande és, Senhor!
Amém.
Fonte: Aleteia

quarta-feira, 3 de junho de 2015



O que é exatamente a missa e por que preciso ir a ela todo domingo?


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A missa é a renovação do sacrifício da cruz, o momento da entrega total de Jesus por mim, e por isso é justo que eu participe dela


Por que a maioria dos cristãos não vai à missa hoje em dia? Simplesmente por uma fé muito incipiente ou porque, mesmo entre os próprios cristãos, não se vê significado nela.
 
Nós não vamos ao aniversário de uma pessoa querida só porque “temos de ir” ou “porque estou com vontade”, mas por amor. E, se vamos ao aniversário de alguém a quem amamos, não é para ficar parados, olhando para o teto: pelo contrário, vamos para participar com alegria.
 
Mas, claro, reconhecer o valor da missa envolve – assim como o amor – um processo. É comum dizer que ninguém ama o que não conhece; por isso, esforce-se para conhecer a missa, busque todos os meios para conhecê-la.
 
O que é a missa?
 
Recordemos as palavras com as quais Jesus instituiu a Eucaristia na Última Ceia: “Fazei isso em memória de mim” (Lc 22, 19).
 
É evidente que a frase está no imperativo. Jesus não está nos pedindo um favor, está ordenando algo: que celebremos aEucaristia em sua memória. Para quê? Para recebê-lo, para receber os benefícios da redenção, para reforçar nossa comunhão com Ele, para ter vida espiritual.
 
Não consigo imaginar um cristão desatendendo uma instrução tão clara de Jesus.
 
Cristo também disse: “Eu sou o pão vivo vindo do céu; quem comer deste pão, viverá eternamente. Minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele” (c. Jo 6, 35-38).
 
A Santa Missa é a renovação do mesmo e único sacrifício da cruz sob as espécies de pão e vinho, como na Última Ceia, e que Jesusinstituiu com as palavras “Fazei isso...”.
 
Cristo, na última vez que celebrou com seus apóstolos a ceia pascal antes da sua Paixão, quis instituir a Sagrada Eucaristia. Dessa maneira, queria ficar para sempre na história humana.
 
Assim, faria presente em todos os tempos o seu sacrifício da cruz, que ofereceria horas depois, dando-nos ao mesmo tempo seu corpo e seu sangue como alimento para a vida sobrenatural da nossa alma.
 
Na Última Ceia, Jesus instituiu o convite pascal, por meio do qual o sacrifício da cruz se torna continuamente presente quando o padre, que representa Cristo, realiza a ação que o próprio Senhor cumpriu e ordenou aos seus discípulos que fizessem em sua memória.
 
Por que tenho de ir à missa?
 
Jesus Cristo não morreu pela humanidade em geral, mas por cada pessoa em particular: por você e por mim, concretamente. A morte de Jesus na cruz é o momento da sua entrega total por mim. Ele pensa em mim. Por isso, Ele quer e é justo que eu esteja presente neste sacrifício.
 
Os principais elementos litúrgicos da missa são: o altar, os ornamentos sacerdotais, o cálice, o vinho, a patena, as hóstias (pão ázimo ou sem fermento), o lecionário (livro de leituras), o livro para a oração dos fiéis, o missal, o sacrário, o ambão, as galhetas, o corporal, pala e sanguíneo, os círios, a toalha do altar, o crucifixo, o presbitério.
Fonte: Aleteia